𝚖𝚊𝚕𝚍𝚒𝚝𝚊𝚜 𝚛𝚞𝚜𝚜𝚊𝚜.

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Eu estava sendo arrastada pela a mão por toda a cidade de Nova Iorque enquanto uma certa ruiva olhava para mim rindo alegremente enquanto eu lutava para a acompanhar.

— Sabe, Natasha, nós moramos aqui. Não precisamos ver tudo em um dia só. — eu fiz uma pausa, apoiando as mãos atrás da cabeça enquanto tentava recuperar o fôlego.

Ela se virou em minha direção, com um olhar incrédulo no rosto.

— Há quanto tempo você mora na cidade de Nova Iorque? — ela perguntou, nem um pouco abalada ou suada por causa da nossa caminhada um tanto apressada.

Inclinei-me pela a cintura, respirando profundamente.

— Não é justo que você ainda possa parecer assim, nem um pouco cansada, e eu pareço que fui atropelada. — gemi em frustração.

Ela riu, caminhando de volta em minha direção e apoiando a mão no meu ombro enquanto se agachava na frente do meu rosto.

— Isso não respondeu à minha pergunta, Diana.

Eu revirei os olhos. Eu sabia muito bem para onde essa linha de questionamento estava indo.

— Cinco anos. — eu murmurei, tentando olhar para qualquer outro lugar, menos para os seus olhos verdes brilhantes.

— Hum. — eu já estava balançando a cabeça quando ela pronunciou a próxima frase.
— Em cinco anos, quantos dias você tirou para passear?

Eu grunhi, finalmente me colocando de pé novamente. Natasha se levantou com a graça de um gato, enquanto eu estava bufando como uma espécie de criatura marinha encalhada.

— Essa não é a questão. — quando ela não respondeu imediatamente, eu fui forçada a olhar para ela.

Se as suas sobrancelhas subissem ainda mais, elas estariam no topo de sua cabeça.

— Quantos?

Eu engoli em seco. Eu menti, às vezes ela era sim intimidante.

— Nenhuma. — olhei para ela timidamente, apenas para encontrar o seu sorriso característico estampado em seu rosto bonito.

— Foi o que eu pensei. — mais uma vez, ela pegou a minha mão, me puxando atrás dela. Eu resmunguei, mas não tive escolha a não ser segui-la. Ela não hesitaria em me arrastar no chão, se fosse preciso, e ninguém precisava ver isso.

Eu suspirei de alívio quando ela me levou até um café ao ar livre, deitando a minha cabeça na mesa assim que nos sentamos.

— Ah, qual é... — ela brincou. — Você já treinou por mais tempo do que isso antes.

Eu murmurei algo, sendo abafada pela pela a mesa qual eu permanecia deitada, ela não conseguia me entender. Sentei-me com relutância.

— Isso é diferente. — eu ri quando ela revirou os olhos para mim. — Onde estamos, afinal? — eu olhei para o toldo verde acima de mim, tentando me orientar. — Ai! — eu gritei enquanto Natasha me chutou na canela por debaixo da mesa.

Em vez de responder, ela apenas gesticulou para cima, e quando segui a direção em que ela apontava, vi a Torre Stark pairando no alto.

— Ainda perdida, Diana? — ela brincou.

— Eu estou bem agora, obrigada. — eu rosnei, e a risada fácil de Natasha me pegou de surpresa.

— Então... ali. — ela apontou para uma porta na esquina que parecia pouco mais que um endereço de entrega. — Essa é a melhor comida italiana em quilômetros.

ᴡʜᴇʀᴇ ᴠᴏʀᴍɪʀ ʙʀᴏᴜɢʜᴛ ᴜꜱ ━━━ ʸᵉˡᵉⁿᵃ ᵇᵉˡᵒᵛᵃحيث تعيش القصص. اكتشف الآن