𝚎𝚞 𝚟𝚘𝚞 𝚏𝚒𝚌𝚊𝚛.

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— Natasha, Bruce disse para você não forçar por pelo menos por uma semana. — eu implorei, seguindo atrás da ruiva determinada enquanto ela se levantava da cama e puxava a sua blusa pela a cabeça, estremecendo quando o movimento atrapalhou os seus novos pontos.

— Eu estou bem, Diana. — ela zombou por cima do ombro. Eu respirei fundo, suspirando em resignação.

— O que você está planejando fazer para treinar? — eu perguntei, dando-lhe um olhar de lado. Ela sorriu, jogando a camiseta que acabou de tirar, na minha cabeça, me fazendo gaguejar.

— Eu vou lutar com você, idiota. Se isso não é tomar cuidado, então eu não sei o que é. — eu olhei para ela, com a boca aberta em choque enquanto ela ria.

— Isso foi rude, Romanoff. — eu fiquei de pé, vestindo a camiseta por cima do sutiã esportivo, estremecendo enquanto esticava o que provavelmente era um hematoma decente em minhas costelas.

Natasha sorriu, flexionando os músculos dos ombros. Ela se virou, tentando esconder o fato de que ainda estremecia de novo, mas eu percebi.

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Corremos pelo o corredor jogando um jogo de pega-pega, mais como uma corrida desajeitada. Uma brincadeira inteiramente infantil. Natasha gritou enquanto se enrolava tentando escapar da ponta dos meus dedos e eu a sacudi com um choque para diminuir a distância entre nós.

— Trapaceira! Você está trapaceando! — ela gritou alto quando Sam passou por nós caminhando na direção oposta. Ele olhou entre nós duas e ergueu as mãos.

— Não, eu não quero saber. — ele murmurou enquanto recuava pelo o corredor. Natasha e eu caímos na risada, inclinando-nos uma para a outra em busca de apoio e depois ofegando quando nos lembramos quase imediatamente de nossos ferimentos.

Entramos no elevador no momento em que Happy estava saindo. Ele olhou entre nós duas e revirou os olhos.

— Eu estou falando sério, vocês duas. Não tem graça. — ele apontou o dedo para nós. Natasha e eu mordemos os lábios para não rir na cara dele, segurando, por pouco, até que as portas do elevador se fecharam atrás de nós. — Eu ainda posso ouvir vocês! — Happy gritou do andar de cima enquanto Natasha e eu descíamos em outro ataque de riso até chegarmos à sala de treinamento.

Em vez de treinar, nós duas acabamos por decidirmos andar de bicicleta/caminhar uma ao lado da outra nas máquinas estacionárias. À medida que começamos a lembrar aos nossos músculos quem é que mandava, trocamos fofocas sobre a equipe, falamos sobre missões anteriores e falamos principalmente sobre a vida amorosa de todos.

Uma hora depois de tudo isso feito, eu engasguei quando Natasha se virou para pegar uma toalha.

— Tasha, os seus pontos. — eu apontei para a sua camisa onde o sangue estava começando a escorrer.

— Bruce vai me matar. — ela murmurou, olhando por cima do ombro.

Trinta minutos depois, Bruce explicava mais uma vez, detalhadamente, a importância de permitir que o nosso corpo se curasse antes de qualquer tipo de exercício extenuante. Natasha e eu concordamos com a cabeça antes de nos empurrarmos para sair da sala primeiro, retomando imediatamente o nosso jogo de pega-pega, rindo enquanto nos perseguíamos incansavelmente pelo o complexo.

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「 dias atuais 」

Durante a semana seguinte, enquanto eu me recuperava, eu tive uma pequena sombra loira e raivosa. Cada vez que eu me movia; ela estava bem ali. Se eu pensasse em estar com sede, ela me entregava um copo d'água. Era um milagre se ela me deixasse rolar para pegar o meu telefone na mesa ao lado da minha cama. Ah, sim, e ela também se mudou para o meu quarto. Ela anunciou isso assim que Shuri me autorizou a sair do laboratório.

— Eu vou ficar com você. Você não pode ser confiável sozinha. — Shuri olhou para mim por cima da cabeça de Yelena, mas eu não tive a chance de sorrir porque Yelena estava inclinando o meu rosto para olhar para ela enquanto os seus olhos verdes perfuravam os meus. — Entendeu? — eu engoli em seco. Ela também era assustadora, quente... Uau. Eu me peguei olhando para os seus lábios até sentir o seu dedo inclinar a minha cabeça um pouco mais para cima até que eu a olhasse nos olhos. — Entendeu? — ela perguntou novamente, mais suave, mas com muito mais vigor.

— Parece... parece bom, obrigada. — eu murmurei.

Shuri tossiu atrás de Yelena, tenho relativamente a certeza de que foi para encobrir uma risada.

— E mais uma coisa, Diana... — Shuri murmurou, e eu olhei para ela com expectativa. — Até que você se cure completamente internamente, eu evitaria usar os seus poderes. — ela advertiu. Inspirei profundamente, mas entendi.

— Por que? — Yelena quem perguntou.

Shuri olhou para mim e eu balancei a cabeça afirmando que não havia problema em compartilhar.

— Diana teve alguns ferimentos internos persistentes, embora tenhamos abordado os mais críticos, a eletricidade pode interromper a cura e potencialmente causar alguns efeitos colaterais graves por um bom tempo.

Yelena então assentiu.

— Mas ela está livre para ir agora, sim? — Shuri acenou com a cabeça em concordância.

Yelena acenou com a cabeça satisfeita antes de passar um braço firmemente em volta da minha cintura, suportando a maior parte do meu peso enquanto me ajudava a voltar para o nosso quarto. Ela me acomodou na cama, antes de puxar a mesa para o que ela considerava o meu lado, pegando um pouco de água, alguns lanches e um livro.

— Descanse um pouco. — ela murmurou rispidamente enquanto os meus olhos a seguiam pela o quatro.

— O que você vai fazer? — ela encolheu os ombros, apontando para a cadeira no canto.

— Cuidar de você. — eu olhei para ela com olhos de cachorrinho e fiz gestos agarradores com as mãos. Ela olhou para mim em total confusão e eu bufei para ela.

— Venha aqui. — eu choraminguei um pouco.

Yelena sorriu e revirou os olhos, mas mesmo assim veio até a cama, sentando-se levemente ao meu lado.

— Eu estou bem aqui, малышка. — ela estendeu a mão, hesitando antes que os seus dedos finalmente fizessem contato com a minha testa, arrumando uma mecha de cabelo perdida.

Eu sorri para ela.

— Eu não quero saber o que isso significa, não é? — eu sorri para ela e ela riu. Era tão raro vê-la soltar uma risada grande e sincera como aquela e eu adorei o som.

— Não... — ela sorriu para mim, as pontas dos dedos roçando levemente em minhas bochechas. Eu a puxei para perto de mim, encostando-me ao seu lado.

Alguns momentos depois, depois do que parecia ter sido algum tipo de guerra civil interna, eu senti o braço de Yelena passar em volta do meu ombro e sorri. Ela me puxou para ela levemente antes de relaxar o seu aperto, permitindo que eu me acomodasse nela da maneira que fosse confortável.

Entreguei a ela o controle remoto e ela mudou de canal. Eu senti os meus olhos se fechando, o som das batidas do coração de Yelena e a sua pele quente me embalando em um sono profundo e sem sonhos.

ᴡʜᴇʀᴇ ᴠᴏʀᴍɪʀ ʙʀᴏᴜɢʜᴛ ᴜꜱ ━━━ ʸᵉˡᵉⁿᵃ ᵇᵉˡᵒᵛᵃWhere stories live. Discover now