𝚕𝚒çõ𝚎𝚜.

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Eu olhei para encontrar as pernas de Natasha balançando e os calcanhares batendo contra os armários da cozinha em cima do balcão.

— Sabe, Romanoff... — eu comecei, enxugando o rosto com o antebraço, já que as minhas mãos estavam cobertas de farinha.
— Quando você disse que queria me ajudar a cozinhar, pensei que você quisesse dizer que ia... não sei... ajudar?

Ela revirou os olhos para mim.

— Se acalme, Diana. Olha para mim honestamente e me diga que você quer as minhas mãos... seja lá o que isso for.

Eu levantei os olhos da massa de biscoito que estava fazendo, soprando uma mecha de cabelo do rosto e passando a parte de trás do pulso novamente na bochecha.

Natasha olhou para mim e caiu na gargalhada.

— O que? — eu exigi saber, olhando para ela, a ex-assassina não parava de rir.

— É que você tem... bom, tá sujo, todo o seu rosto. — ela finalmente disse, ofegante. Eu olhei para ela, limpando o meu rosto pela a milésima vez. Ela balançou a cabeça, negando incessantemente. — Você só está piorando.

Eu olhei para ela, boquiaberta por um momento antes de desenvolver um plano maligno. Eu estendi a mão, tomando cuidado para esconder os meus próximos movimentos de Natasha, pegando a mangueira da cozinha na pia. Eu alcancei o copo medidor para fazer parecer que ia adicionar um pouco de água à massa, ela não saberia a diferença de qualquer maneira – antes de jogar a mangueira para o alto, puxar o gatilho e atirar água no rosto dela.

Eu observei enquanto ela estava ali, com as mãos estendidas, como se buscasse se defender dos jatos de água, cuspindo, com uma expressão de pura descrença no rosto. Deixei cair a mangueira de volta na pia e agora foi a minha vez de rir. Olhei-a de cima a baixo, observando-a como um rato afogado.

— O que está acontecendo aqui? — Steve entrou na cozinha e o olhar de Natasha mudou de mim para ele, e vice-versa.

Eu olhei para Steve bem a tempo de vê-lo erguer as sobrancelhas, contemplar Natasha, o rato afogado, e depois olhar para mim com uma expressão de horror.

— Diana... — a voz de Natasha estava fria como aço, e eu voltei o meu olhar para ela ao escutá-la silibar o meu nome.

Eu gritei, e a eletricidade estalou quando Natasha finalmente fez um movimento de que correria em minha direção. Eu recuei, contornando a ilha da cozinha e quase colidindo com Steve no processo. Ele pulou para cima do balcão para sair do caminho.

— Eu não faço parte disso. — ele insistiu, erguendo as mãos em sinal de rendição.

Natasha e eu nos entreolhamos por cima do balcão, uma de cada lado. Eu gritei novamente quando ela pulou e deslizou pelo o balcão, tentando vencer a pouca distância entre nós. Eu recuei rapidamente, correndo em direção à sala e tive um vislumbre de Bucky, Sam, Peter e Wanda enquanto passava correndo. Eles sabiam o suficiente para escolherem ficarem fora do caminho.

Eu corri de volta para a cozinha fazendo um movimento arriscado e não intencional quando as minhas meias encontraram o chão escorregadio, escorregando incontrolavelmente, caindo e batendo a minha cabeça no linóleo frio. Natasha rapidamente veio atrás de mim, mudando imediatamente de tática. Ela deslizou de joelhos enquanto ainda estava em movimento, parando quando quase escorregou além da minha posição agora deitada no chão.

— Ei, Diana, olhe para mim. — ela insistiu. Eu abri os olhos, olhando para ela com os olhos turvos.

— Eu estou bem. — murmurei. Ela olhou para mim, a sua expressão marcada pela a diversão.

ᴡʜᴇʀᴇ ᴠᴏʀᴍɪʀ ʙʀᴏᴜɢʜᴛ ᴜꜱ ━━━ ʸᵉˡᵉⁿᵃ ᵇᵉˡᵒᵛᵃDove le storie prendono vita. Scoprilo ora