𝚎𝚜𝚝𝚘𝚞 𝚘𝚗𝚍𝚎 𝚎𝚞 𝚍𝚎𝚟𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚛.

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— Existem maneiras piores de morrer. Além disso, onde mais eu vou conseguir uma vista como essa?

Eu sorri quando a voz de Natasha ecoou através do meu fone de ouvido enquanto nos aproximávamos do local.

— Que bom que você gostou da vista, Romanoff. Está prestes a melhorar. — a voz de Fury ao meu lado me fez rir.

— Salvando a sua pele como sempre, Natasha. — eu interrompi, e juro que ouvi uma risada furiosa vinda dela.

— Já está desesperada para me ver, princesa?

— Poderíamos deixar você aqui, você sabe. — a risada de Natasha entre as comunicações foi o som mais bem-vindo possível naquela hora.

— Parem com isso, crianças. Temos um trabalho a fazer. — Steve e negócios como sempre.

— Sim, capitão. — eu murmurei baixinho.

Eu manejei um dos canhões enquanto os civis eram realocados. Muita comoção vinha da igreja no centro da cidade e estava difícil dizer o que estava acontecendo. Tony e Rhodes se concentravam do lado de fora mantendo os robôs longe do aeroporta-aviões, e eu não estava disposta a deixar qualquer um daqueles canalhas se aproximar sorrateiramente de um civil inocente e desavisado.

Quando Ultron levou Natasha, eu não pude descansar até que fizéssemos algo para recuperá-la em segurança. Agora que a encontramos, porém, eu fiquei furiosa com ela por, mais uma vez, se colocar em perigo por conta própria dessa forma. Mas era a natureza do trabalho e eu realmente não estava no meu local de fala. Eu também não estava vivendo exatamente uma vida tranquila.

Girei o cano da arma quando ouvi um barulho metálico ao lado, abrindo fogo contra um dos drones menores de Ultron.

Os minutos seguintes duraram uma eternidade e terminaram antes mesmo que eu pudesse processar o que estava acontecendo. Um quinjet, passando direto pelo o centro da cidade. Ele abriu fogo, dispersando Natasha e o Hulk, em seguida, abrindo uma linha de fogo direto em direção a Clint, que embalava uma criança nos braços. Não, isso não poderia estar acontecendo. Então um borrão azul moveu Barton para trás de um carro caido na rua para protegê-lo e a criança, levando ele mesmo a ser atingido pelas as balas.

Eu respirei fundo, chocada com o que acabara de testemunhar diante de mim, com os meus próprios olhos. Então eu ouvi o grito sobrenatural logo em seguida. Mas eu não ouvi isso apenas em meus ouvidos. Eu ouvi isso na minha cabeça também. Todo o meu corpo doía enquanto eu me balançava como em um terremoto. Olhando ao redor, foi fácil perceber que isso não estava acontecendo apenas comigo. Eu respirei fundo, que se transformou em um grito urgente quando a cidade começou a cair abaixo de nós.

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A próxima coisa que eu percebi foi que o Hulk estava colocando Natasha semiconsciente no convés na minha frente antes de saltar para longe. Eu corri até a ruiva, agachando-me ao lado dela enquanto o médico se aproximava.

— O que você fez, idiota? — eu perguntei, sorrindo para ela, agarrando a sua mão. Os seus olhos verdes olharam para mim, brilhando.

— Talvez eu tenha salvado o mundo? — a sua voz estava mais áspera que o normal, mas pelo menos o seu senso de humor ainda estava intacto.

— Se você me assustar assim de novo, eu mesma mato você. — eu sorri para ela, e o seu sorriso de volta para mim, foi o suficiente para me deixar saber que ela ficaria bem.

— O que você disser, princesa.

Eu revirei os olhos, mas não conseguia parar de rir para ela.

— Eu estou feliz que você esteja aqui, Romanoff. — ela sorriu para mim estupidamente.

ᴡʜᴇʀᴇ ᴠᴏʀᴍɪʀ ʙʀᴏᴜɢʜᴛ ᴜꜱ ━━━ ʸᵉˡᵉⁿᵃ ᵇᵉˡᵒᵛᵃDonde viven las historias. Descúbrelo ahora