𝚖𝚎 𝚍𝚒𝚜𝚝𝚛𝚊𝚒𝚊.

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Yelena me puxou para o trailer enquanto eu tropeçava atrás dela, rindo. Ela era fofa quando era determinada. A porta do trailer se abriu e bateu contra a lateral e nós duas estávamos rindo enquanto subíamos as escadas.

Yelena pegou outra garrafa de vodca da geladeira – Mason realmente a abastecia onde quer que fosse – e bebeu da garrafa enquanto olhava para mim. Eu parei na frente dela sorrindo como uma idiota. Ela avançou, com as mãos apoiadas em meu quadril enquanto me puxava, traçando os seus lábios sobre os meus suavemente.

Eu passei os meus braços em volta de sua cintura enquanto ela segurava o meu rosto entre as palmas das mãos. Eu me afastei um pouco, sorrindo para ela.

— O que você está fazendo? — eu ri. Ela girou em meus braços, pegando a garrafa e voltando para o quarto. Quando não a segui imediatamente, ela se virou, olhando para mim por cima do ombro.

— Você não vem?

Eu levantei as minhas sobrancelhas para ela interrogativamente. Ela parou na porta, tomando outro gole de vodca. Observei os seus olhos se movendo lentamente sobre mim. Cruzei os braços sobre o peito, esperando com expectativa.

— O que você está fazendo? — eu repeti. Yelena fez beicinho ligeiramente.

— Você disse que faria qualquer coisa para me ajudar... — ela estava praticamente choramingando, e isso era realmente adorável.

— Eu disse... e como eu posso ajudá-la?

Ela me chamou para frente com o dedo indicador.

— Eu tenho uma ideia.

Eu olhei para ela.

— E?

Ela respirou fundo, deixando escapar com frustração.

— Só venha aqui.

Eu dei de ombros, me levantando do balcão em que estava encostada e andando em direção a ela. Ela se virou novamente, continuando em direção ao quarto antes de se sentar na beirada da cama, apoiando-se nas mãos.

— Tudo bem. Eu estou aqui. — fiquei do outro lado do quarto, observando-a.

Ela sentou-se ereta novamente e estendeu as mãos para mim. Levantei as sobrancelhas novamente. Depois de um suspiro exasperado, Yelena resmungou o suficiente para que eu entendesse o fato de que ela queria que eu me aproximasse.

Me aproximei dela e ela me agarrou pelas as alças do cinto e me puxou para que eu ficasse entre as pernas dela. Eu sorri para o sorriso carrancudo em seu rosto, esperando que ela esclarecesse o que ela queria. Ela puxou o meu cinto em vez disso.

— Venha aqui. — a sua voz era um pouco trêmula agora, e eu realmente não conseguia entender o por quê. Eu montei em seu colo enquanto ela se apoiava nos cotovelos olhando para mim.

— Como isso está ajudando você? — eu sorri para ela, dando um beijo suave em seu nariz. Senti a sua respiração ficar presa na garganta e imediatamente olhei para ela. — Você está bem? — ela assentiu ainda trêmula e eu fiz uma careta. — O que é?

Ela lambeu os lábios e olhou para mim.

— Me distraia.

Eu fiz uma careta.

— O que? — Yelena sentou-se ereta, agarrando-me pela a bunda para me manter de pé, e foi a minha vez de esquecer temporariamente como respirar.

— Me distraia. — ela inclinou a cabeça em minha direção, os seus olhos verdes presos nos meus enquanto eu olhava para ela.
— Por favor.

Eu segurei o seu rosto com as duas mãos e a beijei suavemente. Ela deslizou os dedos por baixo da minha camisa, as suas unhas curtas cravando-se na pele macia da parte inferior das minhas costas. Eu me afastei sem fôlego, apoiando a minha testa na dela enquanto nós duas tentávamos respirar.

— Tem certeza?

Os seus olhos pareciam um pouco assustados, mas o resto dela parecia vibrar como algum tipo de energia armazenada. Ela assentiu.

— Mais... — pediu e então eu a beijei novamente, com mais força, as minhas unhas cravando em sua nuca enquanto ela me puxava ainda mais para perto.

Inclinei-me, segurando a sua camisa e ela me permitiu tirá-la de seus ombros, – pela breve olhada que dei, a ferida parecia estar cicatrizando bem. Observei um rastro de arrepio percorrer a sua pele enquanto o seu calor ficava exposto ao ar mais frio.

Beijei os seus ombros suavemente, passando a ponta da língua por seu pescoço. Uma das suas mãos moveu-se para a parte de trás da minha cabeça, puxando-me ainda mais para perto dela, e pude ouvi-la gemer baixinho.

— Está tudo bem? — ela deslizou de volta na cama quando eu acenei para ela também e ela assentiu, sentando-se, permitindo-me tirar o sutiã também antes de se deitar, olhando para mim.

Eu nunca tinha visto uma pessoa parecer tão forte e tão vulnerável ao mesmo tempo.

Eu levei o meu tempo traçando beijos e mordidas leves em seu peito e abdômen, aproveitando os sons manhosos que saíam de sua boca enquanto ela arqueava as costas repetidamente, empurrando-se ainda mais para mim. Eu fiz uma pausa quando cheguei à barra de sua calça, olhando para ela, sentindo-me subitamente nervosa.

— Você não precisa... — ela murmurou, interpretando mal a minha hesitação.

Eu sorri para ela.

— Não, eu quero... se você estiver bem.

Ela hesitou apenas um momento antes de concordar, permitindo-me deslizar a sua calça e roupa íntima, sobre as suas pernas, ficando cara a cara com ela pela a primeira vez.

Meu Deus.

Eu arrastei beijos molhados pela a parte interna de suas coxas enquanto ela se contorcia debaixo de mim. Os seus dedos cravaram na parte de trás da minha cabeça quando finalmente eu me aproximei de onde ela mais me queria, e me movi com ela, permitindo que ela definisse o ritmo.

Em poucos minutos, ela estava choramingando por mim e eu não era forte o suficiente para mantê-la quieta. Eu me afastei apenas por um momento, e ela olhou todo o seu corpo diretamente nos meus olhos.

— Você está... — eu a silenciei e sorri, agarrando a sua mão livre e segurando firme.

— Só se entregue, Yelena... — ela assentiu e os seus olhos reviraram enquanto eu voltava a devorá-la.

Os seus dedos apertaram os meus e ela respirou fundo antes que todo o seu corpo começasse a tremer.

Ela desabou abaixo de mim, e eu beijei suavemente a sua área excessivamente estimulada antes de rastejar de volta por seu corpo, dando um beijo ternamente em sua bochecha.

Ela ainda estava tentando recuperar o fôlego, então movi cautelosamente um braço sobre o seu abdômen, me aproximando dela. Ela me deixou. Quando a sua respiração finalmente voltou ao normal, senti-a beijar o topo da minha cabeça com ternura.

— Alguém ainda escolhe o Capitão América em vez de você? — nós duas rimos quando ela se aconchegou ainda mais, permitindo-me segurá-la.

— Você se saiu tão bem, Yelena. — eu sussurrei, encontrando um lugar quente entre o seu ombro e a sua orelha e enterrando o meu rosto lá.

Ela cheirava bem. Eu olhei para ela a tempo de notar um rubor subindo por suas bochechas. Anotei as informações para uso posterior. Em vez de responder, ela passou o braço em volta do meu ombro, dando outro beijo no topo da minha testa antes de fechar os olhos e relaxar em mim, comigo.

ᴡʜᴇʀᴇ ᴠᴏʀᴍɪʀ ʙʀᴏᴜɢʜᴛ ᴜꜱ ━━━ ʸᵉˡᵉⁿᵃ ᵇᵉˡᵒᵛᵃWhere stories live. Discover now