𝚏𝚞𝚐𝚒𝚗𝚍𝚘.

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— Levante a sua bunda, precisamos ir. — a voz severa de Natasha me tirou de um sono agitado, esparramada no sofá. Eu fiquei tão surpresa com o barulho e o movimento repentino que rolei para fora da beirada, caindo no chão, olhei para cima e vi Natasha olhando para mim, incrédula. — Você está brincando comigo? O que você está fazendo?

Eu me coloquei de pé timidamente.

— O que está acontecendo? — limpei não tão sutilmente um pouco de baba do canto da minha boca.

— Nós fomos comprometidas. — essas palavras fizeram o meu sangue gelar e me fizeram andar com pressa.

— Como eles nos encontraram? — eu falei por cima do ombro enquanto corria para a outra sala para recuperar os discos rígidos e o laptop em que estávamos trabalhando no último mês.

— Não creio que isso realmente importe agora, Diana.

Eu suspirei e enfiei o máximo de roupas que pude em minha mochila, balançando-a por cima do ombro com uma última olhada ao redor da sala. Segui Natasha porta afora, encostada na parede enquanto caminhávamos pelos os corredores estreitos do prédio. Eu olhei para baixo, vendo que ela estava com a arma na mão, pronta. Procurei a minha no bolso lateral da minha bolsa. Natasha olhou de volta para o barulho que eu estava emitindo, fazendo cara feia para mim.

— Você deveria estar sempre com a sua arma apontada, agente. — olhei para ela, minhas sobrancelhas questionando-a.

— Eu estava cochilando, Natasha. Ficamos acordadas por 48 horas seguidas. — eu podia sentir a zombaria em sua voz enquanto ela gesticulava para que eu avançasse e nos aproximávamos da esquina por lados opostos do corredor.

— Me dê cobertura. — eu me virei imediatamente com a ordem, vendo Natasha descendo a escada ao lado dela.

— Natasha! — eu sibilei para ela. Olhei para os andares inferiores e vi um grupo de homens aparentemente armados subindo a escada. Havia muitos deles, e ela estava prestes a trombar com eles. Ela fez uma pausa no momento certo enquanto eu cerrei o punho, explodindo as luminárias que revestiam a escada. — Vai! — gritei, agarrando-a pelo o braço e conduzindo-a pelo o corredor no andar de baixo, até a outra saída de emergência.

Pouco antes de chegarmos à porta da frente, ela me virou, apontando a arma acima do meu ombro e disparando um único tiro. Eu me virei ligeiramente para encontrar um dos capangas caído no chão logo atrás de mim, uma arma caindo no chão de cimento ao lado dele.

— Sempre cuidando de você, Diana. — ela se afastou e sorriu para mim. — Obrigada, Sparky. — sorri enquanto ela me levava para longe do prédio, mantendo-me fora de vista. Ela me enganou para fazer uma ligação direta em um carro a alguns quarteirões de distância, deslizando ao volante com um sorriso malicioso. — Talvez quando voltarmos ao complexo, Wanda terá percebido o que está perdendo. — ela engatou a marcha enquanto eu reclinava o banco do passageiro, preparando-me para, sem dúvida, uma longa viagem.

— Não vamos falar da minha falta de vida amorosa, Natasha. — ela riu e estourou a bolha de chiclete entre os lábios.

— Bem, alguém precisa. — eu bufei e me inclinei o suficiente para ligar o rádio. Surpreendentemente, isso funcionou. Natasha parou de me provocar, mas o sorriso nunca saiu de seu rosto. Deitei-me no banco, ouvindo a música e deixando a estrada me embalar de volta para dormir.

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「 dias atuais 」

Eu estava de pé antes que Yelena pudesse terminar de falar. Não hesitei, voltando pelo o apartamento e pegando as malas que ainda estavam espalhadas no chão do corredor onde as havíamos deixado. Yelena me seguiu, parando em uma porta que eu havia ignorado e voltando com mais algumas armas.

ᴡʜᴇʀᴇ ᴠᴏʀᴍɪʀ ʙʀᴏᴜɢʜᴛ ᴜꜱ ━━━ ʸᵉˡᵉⁿᵃ ᵇᵉˡᵒᵛᵃOnde as histórias ganham vida. Descobre agora