Capítulo 39

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Ele me preenchia e eu sentia que tinha a capacidade de tocar o céu com cada estocada que ele dava. Eu gemia e gritava seu nome. Me sentia tão desesperada.

- Eu disse que você seria minha - Ele sussurra em meu ouvido me causando arrepios e eu gemo em resposta. A noite se torna longa e quente.

 Quando o ato é consumado. Ele me envolve em seus braços e acaricia meus cachos cor de ouro.

- E-eu sentia sua falta... - Eu digo apreciando o momento de poder estar nos braços dele mais uma vez.

- Eu senti muito mais, eu lhe garanto. - Ele diz afundando seu rosto em meu pescoço. 

 Ele me pega em seus braços e caminha até a antiga cabana. A caminhada não era tão longa. Minhas pernas estavam tão dormentes que não recusei que ele me carregasse. Ele me levava em seus braços no estilo noiva e eu afundava meu rosto em seu pescoço e em seus cabelos na esperança de fujir do frio da noite. Quando estávamos no ato não havia percebido que a temperatura estava tão baixa, mas agora sentia meu corpo clamar por algo mais quente, como a lareira acessa em sua sala de estar.

Depois de um tempo adentramos a velha cabana. Jack me leva até o banheiro da casa.

- Consegue se banhar ou quer ajuda?

- Acho que consigo sozinha, mas minhas pernas ainda doem um pouco. - Ele ri baixo anasalado.

- Sinto muito por isso cordeirinho- Ele diz roubando um pequeno selinho de meus lábios e eu rio com seu gesto fofo. Ele havia sido tão bruto antes, havia distribuído mordidas e espalhado alguns arranhões em minhas coxas. Sinto que ele esta tentando compensar algo.

  Eu observo ele se afastar me deixando sozinha apoiada na parede fria do banheiro. Eu caminho até a banheira e me deito ali dentro tirando a sujeira e o sangue seco dos pequenos machucados feito pela minha adorável e assustadora fera. Eu passo o sabonete por cada canto de meu corpo e me enxáguo. Me retiro da banheira e seco minha pele molhada. 

- Clara- Ouço Jack me chamar da sala. Eu visto rapidamente uma blusa larga que o mesmo me deu e vou pra sala. Vejo o mesmo terminando de acender a lareira.

- O que ouve? Por que me chamou? - Eu pergunto preocupada ao pensar que fosse algo sério.

- Quero limpar seus machucados, sente-se aqui no sofá - Ele diz se sentando no sofá vermelho esperando que eu me juntasse ao seu lado e assim eu faço, me aproximo dele e me sento ao seu lado.

- Pode tirar a blusa por favor? preciso te examinar- Eu o encaro com as bochechas coradas. - Não tem o por que ficar corada, você já ficou nua pra mim mesmo.- Ele diz com um sorrisinho

- Eu estava fora de mim ok? 

- Quer dizer que se arrepende?

- Não... mas, também... - Eu digo desviando meu olhar pro chão. O mesmo sem deixar eu falar nada suas mãos retira minha blusa me deixando nua no sofá. - Jack o que vamos fazer?... Minha mãe vai me expulsar de casa caso ela descubra...

- Mas ninguém sabe - Ele diz com os olhos focados em uma mordida em meu ombro. Ele passa um algodão úmido limpando o restante de sangue. Ardia um pouco.

- Na verdade...

- Não me diga que você contou sobre isso para aquele caçador mesquinho. - Ele diz com sua concentração focada na ferida e pressiona levemente quando cita sobre o caçador

- Au...

- Desculpe cordeirinho, ele me deixa tenso

- Tudo bem, ele meio que foi na minha casa no inicio dessa coisa ai

- Cio?

- Isso... Eai ele me levo pra casa dele. - Ele me encara com seus olhos dourados

- Ele te toco? Eu não havia dito nada, mas eu senti o cheiro dele em você. E e eu sinceramente, espero não sentir mais... - Ele pergunta com uma luz obscura em seus olhos. Eu o encaro confusa e de repente ele, me puxa pra si me envolvendo em um forte abraço. - Você é a minha cordeirinha - Ele diz em um sussurro rouco na minha orelha enviando arrepios por toda área do meu corpo e despertando aquela fome em mim mais uma vez

- J-jack... - Eu sussurro com os olhos arregalados sentindo suas garras arranharem suavemente minhas costas me arrancando um baixo gemido. pensei que essa droga de cio tinha acabado, mas Deus... Por que eu ainda estou a mercê dessa besta? Eu me sento em seu colo deixando minhas pernas abertas ao lado de sua cintura.

- Não

-  O-oque?!

- Vai lá fazer com ele - Ele diz com suas orelhas baixas. Podia imaginar seu semblante emburrado. Ele suspira e me coloca sentada no sofá novamente voltando a cuidar de meus ferimentos.

- N-não! Você fez isso comigo! libero essa coisa de novo.- Eu digo sentindo o pânico transparecer por meu rosto.

- O cio? você vai ficar uma semana com isso

- o que? - Eu olho para ele com indignação em meus olhos verdes de esmeralda.

Floresta AdentroWhere stories live. Discover now