𝚀𝚄𝙸𝙽𝚀𝚄𝙰𝙶𝙴𝚂𝙸𝙼𝙾 𝙾𝙸𝚃𝙰𝚅𝙾

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𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — Casa do príncipe
~ Se sentir... Completa.

—Ah. A senhorita lembrou que tem casa? — Zé pergunta assim que abro a porta.

Já é tarde. Passei o dia inteiro com o Raphael e só vim embora porque não tinha condições de ficar lá sem roupa nenhuma e sem dar notícias pra ninguém.

Então sei lá... Eu tava em casa... Né?

—A quanto tempo você tá sentado aí me esperando? — Perguntei.

—O Dia todo — Ele suspira e passa a mão no rosto depois de perceber que não tô usando roupas minhas.

—Então... — Sentei do lado dele no sofá, colocando a mochila que o Raphael me arranjou nos pés — Desculpa não ter atendido suas ligações.

—Tá bem, pirralha? — Ele vira e me encara — O que aconteceu?

Sei que prometi que seria uma nova mulher, que ia ser brega. Até falei pro Raphael mais cedo que queria ter pensado em sei lá, uma surpresinha? Um sapatinho dentro de uma caixa ou sei lá, só que... Eu sabia que na hora que ele me visse já ia saber. Então pensei que seria melhor só falar. Agora não sei se consigo.

—Tá de brincadeira? — O queixo dele caiu — É sério, Bruna?

—Uhum. É bem sério, Rafa — Cocei a garganta.

—Puta merda — Passou a mão no rosto de novo — Puta merda. Como você tá? Ele... Hum... Como foi? Vou precisar gastar meu boxe de novo?

—Não — A risada arranha minha garganta — Era... Na verdade... É o sonho dele, né? Casar e ter filhos e essas paradas que você sonhava também — Bati meu ombro no dele.

—Mas não me respondeu o principal, pirralha. Como você está — Apontou pro meu peito.

—Tô... — Queria mesmo dizer que tô bem, mas acho que ainda seria mentira. Tô no processo pra ficar, eu acho. Marquei uma consulta com a terapeuta, um genecolista pra ver o que rolou com o Diu, a primeira consulta do pré-natal... Acho que tudo vai acabar se acertando, mas... — Acho que ainda tô assustada.

—Vem cá.

E eu vou porque adoro o abraço dele. Porque além de me sentir em casa com o Raphael, me sinto assim com o Zé também. Mesmo que de formas completamente diferentes.

—Não quero que um filho meu tenha uma família como a que eu tive, Zé — Comentei — Não quero que cresça longe da mãe e com um pai ausente, sabe? Isso ainda me assusta um pouco.

—Eu sei que sim, olha... Não sei se isso ajuda, mas você não é a única que se sente assim. Eu me senti quando descobri que a Stephany tava grávida do Heitor. Óbvio que a minha história não é igual a sua, ou a história dos seus pais é igual a sua — Ele passa a mão suavemente pelo meu cabelo — Pode ser tudo diferente. Vai depender de como vocês dois vão escolher seguir daqui pra frente.

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora