𝙳𝙴𝙲𝙸𝙼𝙾 𝙾𝙸𝚃𝙰𝚅𝙾

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𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀
São Paulo — CT do Palmeiras
~ jogar sem chuteira não pode

—Quer carona mais tarde? — Ofereci enquanto ela se vestia e eu tentava fazer um laço de qualquer jeito no short.

—Há! Se você for homem o suficiente pra avisar o Zé que agora tenho carona fixa... — Estalou a língua no céu da boca.

Isso me faz morder o lábio e analisar a situação. Roupas amarrotadas, rostos vermelhos, cabelos bagunçados.

Que merda estamos fazendo?!

—E se for continuar acontecendo é bom ter algumas... Regras — Ela diz.

—Regras? — Elevei as sobrancelhas. Essa garota é meio maluca e eu sinceramente não faço ideia do que ainda estou fazendo aqui.

—Vai precisar andar com algumas camisinhas, príncipe. Eu tenho Diu, mas não transo sem me proteger, essas paradas nunca me dão 100% de segurança e não tô afim de engravidar de um mini príncipe — Forçou um sorrisinho.

Isso me faz piscar algumas vezes.

—Qual o problema de ter um “mini príncipe”? — Fiz aspas com as mãos.

—O problema é que sou jovem e sinceramente? Não nasci pra ser mãe — Resmunga, tento que dar pulinhos pra entrar na calça. Eu isso estranhamente sexy, até esqueço que ela acabou de falar que não quer ser mãe por cerca de meio segundo completo — Uma rapidinha em qualquer lugar? Eu topo — Dá tapinhas no meu ombro.

—Essas são suas regras? — Ergui uma sobrancelha, olhando pra onde a mão dela me toca.

—Não terminei, docinho — Mais tapinhas no meu braço — O Zé não pode nem sonhar com isso — Ergue o indicador o qual eu faço o favor de abaixar.

—O que tem o Zé saber? Detesto mentir — Olhei bem pra ela.

—O que tem o Zé saber? — Soltou uma gargalhada — Você não conhece ele como eu conheço, ele já não lida bem com os caras que saio que não tem nada a ver com o trabalho dele, se souber que transei com você me mata. Sem contar que dei minha palavra que não ia dormir com nenhum jogador de futebol porque nenhum presta, palavras dele. E minhas também — Outro sorrisinho enquanto sobe o zíper.

—Eu presto — Mostrei um sorrisinho também.

—Tô vendo, príncipe — Usa do deboche — Continuando...

—Ah, não acabou ainda? — Cruzei os braços e encostei a lateral do corpo numa das paredes.

—Isso é segredo de estado. Parece que esses moleques adoram uma fofoca aqui. E tá proibido de contar pro Kevin. Tipo... Ele não pode saber nunca — Balançou as mãos, cruzou os braços em frente ao corpo e se encostou na parede assim como eu — A gente não dorme junto. Só transa e pronto. Nada mais. E sério... Acho bom você não se apaixonar por mim, Veiga. Eu não nasci pra ser sua mulher perfeita. — Fez uma pausa —Alguma dúvida, gatinho?

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Where stories live. Discover now