𝚅𝙞𝙶𝙎𝚂𝙞𝙌𝙟 𝚃𝙎𝚁𝙲𝙎𝙞𝚁𝙟

14.7K 1.2K 461
                                    

(meta de 270 comentários)

Ups! Ten obraz nie jest zgodny z naszymi wytycznymi. Aby kontynuować, spróbuj go usunąć lub użyć innego.

(meta de 270 comentários)

𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — Em casa
~ errei, fui mlk

Sabe aquela sensação quando você fica tempo demais sentada sobre os próprios pés? Tudo começa a formigar e de repente você não tá mais sentindo aquela parte do seu corpo?

É quase a mesma coisa. A diferença é que tô sentindo tudo. E claramente não tem nada formigando... A não ser meu ombro. Uma parte do meu cérebro continua capotada. Demorei horrores pra conseguir cair no sono e agora que peguei...

Começou a formigar de novo, o incômodo me faz abrir os olhos e aí...

PUTA QUE PARIU!

Entendi porque diabos tá formigando tanto... É A BARBA DELE NO MEU PESCOÇO.

MERDA. MERDA. MERDA. EU TÔ DENTRO DE UMA CONCHINHA.

COM RAPHAEL VEIGA!!!!!!

(DEPOIS DE DIZER QUE NÃO IA ACONTECER)

O braço direito dele tá enfiado dentro da minha blusa, a mão espalmada na minha barriga. A respiração toca minha nuca e me deixa toda arrepiada. DE PAVOR.

CACETE.

E agora? Se eu me mexer ele vai perceber? Pelo amor de Deus, não acorda agora, não acorda agora, não acorda agora. Como eu vim parar aqui? COMO?

Todos os travesseiros estão amontoados. Ao nosso redor, nos pés, acima da cabeça... E ele tá tão tranquilo dormindo que me dá nos nervos.

Meu coração vai sair pela boca, vai sim. O que eu tô fazendo aqui, meu Deus? Salguei a santa ceia? Preguei chiclete na cruz?

Bruna Vivian se encontra imóvel e em completo silêncio pelo que parece uma eternidade.

E sabe o pior? É que eu passaria horas aqui se ele não tivesse se mexido e a barba não tivesse tocado meu pescoço. Tá confortável demais. Tô simplesmente fazendo o braço dele de travesseiro e o abraço é quentinho, quase reconfortante.

Ele se mexe de novo, aperta o braço na minha cintura e solta aquela respiração típica de quem já tá acordado: de uma vez só como se quisesse bocejar.

E aí eu coloco o plano que acabei de bolar em prática... Delicadamente escapuli do aperto dele, deslizando sobre o colchão, empurrando o edredom pra longe e derrubando alguns travesseiros durante o processo. Depois tudo desanda quando ele abre a boca.

—Fugindo?

Isso me faz dar um pulinho na cama, meu pé enrosca no edredom que acabei de empurrar e meu corpo desliza... Direto pro chão.

Caio de cara num dos travesseiros que tinha caído da cama.

Nossa que belo dia pra se estar viva, viu? Porra, vei. Nem me lembro quando foi a última vez que dividi a cama por tanto tempo com alguém, é óbvio que quando acontecesse eu ia ter que cair de cara no chão. LITERALMENTE.

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Opowieści tętniące ÅŒyciem. Odkryj je teraz