𝚀𝚄𝙰𝙳𝚁𝙰𝙶𝙴𝚂𝙸𝙼𝙾 𝙽𝙾𝙽𝙾

11.2K 1.1K 865
                                    

Notas iniciais: antes de escolherem um lado no que vai rolar aqui, tentem não passar dos limites nos xingamentos aos personagens, tá bom? Nenhum dos dois tá certo ou errado

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Notas iniciais: antes de escolherem um lado no que vai rolar aqui, tentem não passar dos limites nos xingamentos aos personagens, tá bom? Nenhum dos dois tá certo ou errado. Os dois estão errados, na verdade. Tenham em mente que ambos nunca conversaram pra valer sobre o que sentem e estão sempre falando por códigos e só se deixando levar sem parar pra conversar sério. Então mãozinha na consciência antes de atacar um ou outro. Boa leitura!

(meta de 450 comentários)

𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀
São Paulo — Casa da princesa
~ não é isso que eu quero.

Não consigo me acostumar com essa Vivian. A que dorme tão tranquila em cima de mim e não parece nada com aquela que conheci. Dá até dó de me mexer e sair daqui, mas preciso muito fazer isso.

Tento fazer com cuidado, deslizando o corpo devagar, sem fazer movimentos bruscos e mantê-la de olhos fechados. E é claro... Que dá errado.

—Pra onde você vai? — Ela murmura sem abrir os olhos, mas apertando-os com um pouco mais de força que o normal — Não vai, não.

—Pra onde? — Perguntei feito um idiota de volta.

—Não vai embora — Se remexe, joga uma das pernas por cima das minhas.

Meu braço tá dormente, começa a formigar. Não faço ideia de quanto tempo ela está aqui, mas não consegui fechar meus olhos um segundo sequer e sei que o Zé Rafael ainda não voltou.

—Você quer que eu fique, hum? — Toquei seu cabelo, afastando-o do rosto. Ela faz careta o que me faz abrir um sorrisinho.

Meu Deus. O que tá acontecendo comigo? Não me sinto tão apaixonado desde a Bruna e não acabou bem.

—Uhum — A mão dela cobre a minha — Não quer dormir comigo?

Pedindo desse jeito... Quem não ficaria? Principalmente vindo de alguém que tinha como regra principal nunca dividir a cama com ninguém.

—Eu queria levantar rapidinho — Murmurei, abaixando meu rosto o suficiente pra deixar meus lábios encostarem em sua testa — Prometo que volto.

Ela se mexe, levanta o pescoço, abre os olhos fazendo uma careta.

—Eu não acredito que você vai descer pra ir olhar o carro. Não acredito.

Tive que rir.

—Como você sabe? Heeeeein? — A empurrei no colchão, assistindo-a revirar os olhos e me empurrar quando faço menção de ficar por cima.

—Você vai morrer se tiver um arranhão nesse carro, puta que pariu. E só se o Zé fosse muito maluco a ponto de fazer uma coisa dessas. Com você dentro da minha casa. Porra — Me empurra de novo, com uma carranca no rosto dessa vez.

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Where stories live. Discover now