𝚀𝚄𝙸𝙽𝚀𝚄𝙰𝙶𝙴𝚂𝙸𝙼𝙾 𝚀𝚄𝙸𝙽𝚃𝙾

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(por favor leiam as notas finais)

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(por favor leiam as notas finais)

Meta de 500 comentários 🔓

𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — Casa do príncipe
~ um palitinhos ou dois...

Simplesmente... Não consigo me concentrar pra fazer xixi.

Acho que faz meia hora que tô presa no banheiro da casa dele. Bebi uns dois litros de água e nada. Não tem quem faça. Que raiva. Tô nervosa, ansiosa e suando.

—E aí? — Ele perguntou lá do lado de fora.

Isso me faz rir. Muito.

—Agora tô entendendo o porquê vocês costumam sair quatro horas da madrugada quando são sorteados pro doping — Bati a testa na porta de madeira. Ele soltou uma risadinha do outro lado.

—Tá nervosa demais, princesa. Respira — Continua conversando comigo.

—É isso que vocês ficam falando um pro outro no pós-jogo? — Brinquei, encarando meu reflexo no espelho.

Simplesmente... Acabada. O coitado do meu cabelo lutou muito essa semana, tá drsgranhado demais. E meu rosto tá todo inchado. Por ter passado a tarde dormindo e não ter sido o suficiente, por todo o choro e por toda a pressão que tenho sentido.

Comecei a andar em círculos dentro do espaço.

—Não exatamente — Ele ri — Mas acho que não seja uma boa te contar as barbaridades que rolam.

—Ah pelo amor de Deus. Você fica deixando outros homens olharem o Veiguinha, é? — Mordi o lábio e encarei o teste em cima da pia.

Nunca precisei fazer um desses na vida. E olha que comecei a ter uma vida sexual ativa muito cedo.

—Tá louca? Privilégio pra poucas, Vi — Ele ri do outro lado — Mais calma? Quer que eu entre?

—Claro que quero — Soltei uma gargalhada — Vai fazer o que aqui dentro? Ficar segurando minha mão até eu fazer xixi? Fala sério.

—Tô ansioso também — Comentou.

—Eu sei — Soltei a respiração e comecei a pensar em, sei lá... Cachoeira, Rio, mar... Liguei a torneira e finalmente. FINALMENTE!!!

Consegui.

Só que ao invés disso me deixar tranquila, me deixa mais nervosa ainda e quase não tenho coragem de pegar o teste na pia pra colocar dentro do potinho que o Zé tinha comprado.

Meus dedos estão tremendo quando abro a porta e os olhos dele me analisam inteira.

—Cadê? Quanto tempo leva pra gente saber?

—Não sei, uns cinco ou seis minutos? — Fechei a porta do banheiro, sentei no chão e coloquei o potinho bem na nossa frente.

Ele senta do meu lado, sem conseguir desviar os olhos... De mim.

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Where stories live. Discover now