𝚀𝚄𝙸𝙽𝚀𝚄𝙰𝙶𝙴𝚂𝙸𝙼𝙾 𝚀𝚄𝙰𝚁𝚃𝙾

12.7K 1.4K 1.3K
                                    

Escrevi o capítulo ao som de Amor que cura do Chris MC (de novo), mas posso deixar uma lista de músicas que me lembram os dois. The Archer da Taylor, Beija eu me lembra os dois demais também, Aladdin do Delacruz... Enfim. Escolham a que vocês acham que lembra mais os dois e coloca no repeat. Esse capítulo é MUITO importante e eu espero que você goste! 🫶🏽

E ah, esse merece o máximo de comentários possíveis. Juro. Mais de 600, tá? Vou acompanhar tudo daqui com minha música no fone. Boa leitura.

𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍São Paulo — Casa do príncipe~ um dia alguém vai chegar, o amor que cura

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — Casa do príncipe
~ um dia alguém vai chegar, o amor que cura...

Não consigo nem encarar a sacola pousada no colo enquanto o Zé puxa o freio de mão do carro na frente do prédio.

Passei o caminho inteiro tentando me acalmar, respirando fundo e falhando miseravelmente. A vontade de chorar agora é tanta que mesmo com o Zé olhando pra mim não tenho coragem nenhuma de virar e olhar pra ele de volta.

—Quer que eu suba com você? — Pergunta.

Nossa. Que merda.

Eu queria muito passar pra ele essa vibe que sempre tive, sabe? Sou dona de mim, sei o que estou fazendo e os caralho... Mas não tô conseguindo sustentar o personagem há semanas. Não sei o que estou fazendo, tô cansada e assustada. Principalmente assustada.

—Eu posso ficar te esperando aqui embaixo se não quiser que eu suba, tá? O que você precisar de mim.

Geralmente é ele quem me acalma. A voz, as broncas... Hoje parece que nada disso surte efeito, sabe? Parece que nada vai conseguir acalmar essa tempestade aqui dentro.

—Não precisa — Criei coragem pra virar o rosto e o corpo no banco. Olhei pra ele — Mas... Um abraço?

—Ah, pirralha — Ele balança a cabeça e libera o cinto de segurança — Todos do mundo pra você.

Os braços dele me envolvem desajeitadamente logo depois e preciso controlar a vontade de pedir pra ele fazer meia volta e me levar pra casa se novo. Tem tanta coisa passando pela minha cabeça, talvez fosse melhor eu só... Desistir.

—Vai lá — Os dedos dele fazem círculos na minha nuca — Me liga se precisar de mim.

—Obrigada — Funguei, pescando a porcaria da sacola do colo e abrindo a porta do carro.

Pronto.

É só colocar os pés em terra firme pro meu coração começar a bater contra a garganta, contra os ouvidos. A sensação é que se eu abrir a boca ele escapa pra fora junto com tudo que eu comi antes de sair de casa.

Nossa.

Eu não estaria tão paranoica se a gente não tivesse vacilado tanto, mas não foi só uma vez. Tipo no vestiário... Não usamos proteção. E algumas vezes antes também. Então talvez...

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Where stories live. Discover now