𝚀𝚄𝙰𝙳𝚁𝙰𝙶𝙴𝚂𝙸𝙼𝙾 𝚀𝚄𝙰𝚁𝚃𝙾

9K 1.1K 833
                                    

(meta de 400 comentários) 🔐

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(meta de 400 comentários) 🔐

ATENÇÃO: O capítulo a seguir contém mais de uma narração, fiquem atentas!

𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀
São Paulo — Em casa
~ vale a pena, tem que valer

—Isso foi... Muito desnecessário. Muito mesmo — Passei a mão no rosto.

Eu devia ter descido com ela e garantido que ia ficar bem, mas não... O idiota ficou com medo de dar de cara com o Zé Rafael e acabar de vez com tudo, deixou ela descer sozinha e Deus sabe se ela tá bem agora ou não.

Provavelmente não, né?

—Eu não sabia que ela tava escutando — Mamãe tenta melhorar a situação.

—Indepentende, mãe. O jeito que a senhora tava olhando pra ela... — Passei a mão no rosto de novo, sentindo um peso estranho sobre os ombros — Não é "uma garota qualquer", caramba. Eu gosto dela.

Falar isso em voz alta deixa tudo um pouco mais... Real? Eu gosto dela. Quando insisti pra conhecer minha família, na verdade foi só meu jeito sutil de dizer que quero que ela faça parte da minha vida, que não seja só parte de algo casual e na cama.

—Convenhamos, foi feio — Meu pai ergueu os braços — Ela mal falou com a gente, com certeza se sentiu incomodada.

—Ela já sabia. Já sabia que você não ia gostar dela, nem queria sair do quarto quando o Gabriel comentou que vocês estavam chegando. Sério? — Soltei uma risada, mas não tem graça nenhuma — É assim que você trata uma pessoa que eu convidei pra estar na minha casa?

—Eu só tava tentando te proteger — Ela me olha. Dá pra ver que tá arrependida, sabe? Mas isso não diminui nada, tô chateado pela bagunça toda, não foi assim que imaginei que aconteceria — Fiquei assustada, não te vejo com ninguém em casa desde a Bruna.

—Você não precisa me proteger, mãe. Pelo amor de Deus. Sou adulto, sei o que estou fazendo — Trinquei o maxilar, me jogando no sofá. Minha cabeça tá latejando agora. Que delícia ter que ir pro treino mais tarde assim e me encontrar com o Zé ainda.

—Só fiquei preocupada, não fiz por mal e não sabia que ela tava escutando. Desculpa — Mamãe passa a mão suavemente pelo meu joelho — Vou me desculpar com ela quando tiver chance.

—Ela é prima do Zé Rafael — Gabriel falou do outro lado da sala, todo mundo vira pra olhar pra ele — Não, só porque você falou sobre o lance de ser moça de família. Ela tem uma. E é ele.

Literalmente. É ele. Inclusive foi ele quem veio “resgatá-la”... Da minha própria família. Isso me deixa meio envergonhado, triste.

—E não importa. Foi errado falar aquilo de qualquer forma — Meu pai complementa — Vamos pedir desculpa assim que possível.

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora