𝚅𝙸𝙶𝙴𝚂𝙸𝙼𝙾 𝚀𝚄𝙰𝚁𝚃𝙾

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𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — Em casa
~ Seu André traidor

—Não colocou o despertador pra tocar? — Zé resmungou assim que eu saí do quarto.

Do lado de dentro Veiga resmungava também.

Que ideia maravilhosa ter chamado ele aqui pra casa ontem hein, Bruna? Teria sido muito mais inteligente mandar a localização de um motel ou algo assim.

E despertador? Pra que? A barba dele me arranhando foi mais que o suficiente. E muito mais eficiente. Duvido que eu tivesse despertado tão rápido com um relógio tocando bem em cima da minha cabeça.

—Hum — Resmunguei, passando creme de ricota num pão de forma de qualquer jeito enquanto seguia ele pra fora da cozinha — Dormi bem mal essa noite.

Meu Deus, como sou mentirosa.

Fui dormir tarde? Com certeza. Dormi mal? Não. Na verdade... Nunca dormi tão bem e porra por isso. Que caralho, buceta. Tinha que ter sido logo com Lord Farquaad?

Primeiro que ele vai me atormentar por conta disso em todas as chances que tiver, já sei. Segundo que a gente tem muitas chances, é nisso que dá se envolver com quem você convive em ambiente de trabalho. Terceiro e mais importante: é o Lord Farquaad.

Zé me olhou de lado e mexeu o pescoço.

—Me lembra de comprar pelo menos umas almofadas mais confortáveis pra esse sofá, acordei moído — Abriu a porta de casa.

—Vem cá, quando é que o bebê da mamãe vai dar um passo a mais e comprar o próprio apartamento? — Soltei uma risada e virei, dando de cara com o Raphael brechando da porta do meu quarto.

Puuuuuuuta que pariu.

Se esse caralho é um teste eu com certeza marquei a resposta errada na questão de múltipla escolha e fiquei em dependência no final do bimestre.

Fuzilei ele com o olhar e é claro que tô falando um “o que você tá fazendo?! Entra agora”. O sorriso que mostra de volta é quase um “me obriga, princesa”.

Vagabundoooooo.

Zé fez menção de virar pra me encarar e minha única saída foi empurrar ele pra fora de casa, desesperada. Ainda faço o favor de soltar um “você me paga” sem som pro Veiga antes de bater a porta da casa com tudo.

—Tá me expulsando, pirralha? — Zé pergunta enquanto eu respiro aliviada pela primeira vez no dia.

—Não, não é isso — Balancei a cabeça negativamente enfiando o dedo no botão do elevador umas dez vezes por segundo — Mas é que pô... Você não quer mais voltar com a Stephany mesmo...

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Where stories live. Discover now