𝕰𝖒𝖕𝖆𝖙𝖆 𝕱𝖔𝖉𝖆

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3 meses se passaram e agora Maeve mora com a gente, estou trabalhando bastante, e acho que fico feliz por alguém estar em casa fazendo companhia a Carol.

O escritório de advocacia está só crescendo e vem gente de todos os arredores para contratar advogados, ou para trabalhar aqui.

A minha equipe de funcionários é construída por 15 pessoas.

Temos 3 advogados cíveis que são: o Antônio, Mariah e a Julia.

2 advogados trabalhistas: Tomás e Diego

1 advogado imobiliário: Julian

2 advogadas ambientalistas: Veronica e Antoniete

3 advogados do consumidor: Noah, Geórgia e Lucy

4 advogados criminalistas: Cheryl, Amanda, Oliver e Charlie.

Precisamos agora contratar Advogado Digital e Advogado Previdenciário, assim nossa equipe estará completa.

Eu adoro a relação que temos na empresa, todos se tratam bem e de igual para igual, temos 15 salas, todas divididas por função, por exemplo o Advogado criminalista fica em uma sala e o civil em outra, eu tenho uma sala própria e as outras que sobram e pata o advogados conversar com o cliente, porque são conversas em sigilo.

Eu trabalho muito e ajudo todos os advogados em todos os casos, e  ainda estou fazendo mais cursos para me aprimorar em todas as áreas possíveis e ficar sabendo de tudo um pouco.

Me concentrar no trabalho é algo importante e que me deixa feliz, mas percebo que talvez esse tempo que eu tenho passado fora de casa, no trabalho prejudique minha relação com a Carol, aos poucos ela está se afastando de mim (ou eu estou me afastando dela) sei que relacionamentos não são perfeitos e que não podemos passar todo o tempo juntas, mas isso já está em um ponto em que faz um mês que eu e a Carol não transamos e quase uma semana desde que não nos damos sequer um beijo de língua, não sei oque aconteceu, se o relacionamento caiu na rotina, mas também pode ser que quando eu chego em casa a Carol já está dormindo e quando eu saio a Carol está ocupada pintando ou cozinhando, ou ajudando Maeve com alguma coisa da escola. Eu acho que vou trabalhar por mais 3 meses e depois tirar uma semana de férias, para passar com a Carol, porque estou sentindo muita falta mesmo, e vou trabalhar pelo menos dois dias por semana em casa, tem dias que o escritório está parado de manhã e pega movimento a tarde, tem dias que está movimentado de manhã e para a tarde, ninguém acompanha direito o lugar, não dá para entender, mas sei que o trabalho que eu faço no escritório eu posso fazer em casa sem o mínimo problema e confio o suficiente na minha equipe para isso.

Agora são 20:00, consegui fechar o escritório mais cedo que o normal e vou ir para a minha casa ver a minha mulher e minha irmã, e provavelmente vou conseguir jantar com elas.

Assim que eu chego em casa um cheiro de lasanha me rodeia, estou com tanta fome que quase aplaudo, entro na cozinha e vejo Maeve e Carol cozinhando, acho o momento tão fofo, elas parecem até mãe e filha (facilmente poderiam ser confundidas se Carol tivesse um pouco mais de idade).

– Oi garotas. - digo, percebo que as duas levam um susto, provavelmente não esperavam que eu chegasse agora.

– Oi maninha! - Maeve me abraça e eu a abraço também – O trabalho terminou mais cedo?

– Não Eve, o trabalho terminou no horário. - Diz Carol, percebo um pouco de irritação em sua voz.

– Maeve, arrumou seu quarto? - pergunto olhando para minha irmã

– Sim!

– E a lição, fez?

– Ainda não, a Carol não teve tempo de me ajudar ainda.

– Vai fazendo oque você conseguir sozinha, depois a gente vai te ajudar.

– Isso é tipo um "por favor, saia daqui e nos deixe discutir em paz"?

Maeve diz, e como nem eu nem Carol respondemos, ela apenas sai.

– Acho que precisamos conversar.

– Eu também acho.

– Eu estou trabalhando de mais.

– Eu sei disso.

– Eu preciso trabalhar.

Você não precisa, eu consigo sustentar nos três.

– Mas isso não é sobre o seu dinheiro, eu não acho justo você bancar tudo sozinha, e Carol, dinheiro acaba.

– Mas o dinheiro acabando com a gente, não temos mais o mesmo relacionamento de antes.

– Eu preciso fazer o escritório crescer mais.

– Mais? Crescer mais pra você nem voltar para casa?

– Eu estou pensando em trabalhar em casa pelo menos dois dias na semana, eu posso fazer isso. O escritório precisa crescer para eu me tornar dona dele, vou ganhar muito mais, vou conseguir te ajudar mais em casa e além disso, não vou precisar trabalhar tanto, eu preciso me foder um pouco agora, ok?

– Mas eu sinto a sua falta.

Eu não sei porque, ouvir isso me deixou muito mal, me deixou com o coração partido, não aguentava mais fazer ela sofrer, eu não queria isso, mas eu preciso trabalhar.

– Eu também sinto a sua, meu amor. Eu prometo que vamos dar um jeito, você é minha patricinha, e eu não vou te deixar de lado, e desculpa se eu venho fazendo isso é que...

– Que o trabalho é puxado, eu sei. Está tudo bem, mas você tem que prometer dar um jeito e pelo menos o domingo passar em casa com a gente, sei que o sábado é muito puxado para você ficar em casa, mas o domingo eu exijo que você fique.

bom, eu vou tentar.

Carol segura minhas mãos com firmeza e olha em meus olhos enquanto fala:

Você não vai tentar, você vai conseguir.

– Ok! Eu vou conseguir.

– Ok! Assunto resolvido, agora chama minha ajudante que você expulsou ela daqui. - dou risada enquanto ela fala

se você me dar um beijo.

Ela sorri e coloca as mãos em minha cintura, eu coloco minhas mãos em seu pescoço e inicio um beijo lento, calmo e ao mesmo tempo intenso, o beijo se transforma em cada vez mais intenso enquanto mãos bobas circulam pelos nossos corpos, até alguém entrar na cozinha resmungando

– Ei queridinhas, estou aqui e não quero ver um sexo ao vivo.

Carol se separa e vejo sua pele branca ficar vermelha, acho fofo esse constrangimento dela e eu apenas falo

– Empata foda.

Carol me da uma cotovelada

Ótimo, vocês todas aqui, então vamos trabalhar pra esse jantar sair logo.

– O.K. - eu e Maeve falamos juntas, então Carol coloca cada uma para fazer algo e assim terminamos a janta em 30 minutos.

69 - 𝓓𝓪𝔂𝓻𝓸𝓵 / 𝕮𝖆𝖗𝖆𝖞जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें