𝖁𝖎𝖓𝖌𝖆𝖓𝖈̧𝖆

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Sinto uma mão agarrar minha cintura e me assunto, olhando para ver de quem era a mão, e era a de Carol, suspiro aliviada, mas estava machado com algo vermelho, que não consigo distinguir se é tinta ou sangue, então a olho

- tudo bem?

- Relaxa esquentadinha, é tinta.

Ela fala e passa o líquido vermelho na minha cara

- Não acredito que fez isso

Ela olha pra mim rindo, e então limpo meu rosto esfregando na bochecha dela

- isso não é justo, era minha vingança por você não ter me tratado bem.

- Me desculpa, eu sei que errei, mas na hora fiquei desesperada e...

Ela aproxima a boca dela da minha e sussura olhando em meus olhos

- Eu sei, tudo bem. Agora estamos juntas e não vamos deixar ninguém no mundo estragar isso novamente.

- Não, não vamos.

Ela inicia um beijo pedindo passagem com a língua e eu logo permito, minhas mãos vão até sua cintura, puxando Caroline pra ainda mais perto, fazendo nossos corpos ficarem colados, os braços dela envolvem meu pescoço, estava com tanta saudade de sentir o toque dela, mas ela logo se separa do meu toque.

– Ainda estou brava com você.

– Desculpa..

– Vou pensar no seu caso. Agora vamos nos decidir o lugar logo, não podemos perder tempo.

– Ok, pode deixar! Mas você tem ideia de alguns lugares

– Aqueles que falamos a seis anos atrás?

– Minha filha, minha memória é curta

– Ok, Paris, Brasil e Caribe

– Meu Deus, são opções ótimas.

– Nem tanto... não quero que nosso futuro filho nasça em um lugar como o Brasil, por mais que eu ame , ele não vai ter tantas oportunidades.

Você tem razão, agora Paris ou Caribe?

– Se for pensar em filhos, Paris é melhor para ficar perto dos avós e tios, para eu ficar perto dos meus pais e minha irmã e dos meus cunhados, e você ficar perto dos seus irmãos, sogros e cunhada.

Você tem razão.

– Eu sempre tenho.

– Eu te amo.

– Eu te amo mais.

– Vamos começar a procurar casas?

– Com toda certeza.

Nós pegamos nossos notebooks e vamos até a sala, sentamos la e começamos a procurar casa, vendo os valores, a acomodação e tudo mais.

– Eu não posso pagar pela maioria dessas casas.

– Day, quantas vezes tenho que te dizer que você não precisa pagar por tudo sozinha?

– Carol, quantas vezes preciso te dizer que odeio ter que ficar dependendo de você para tudo.

– Tudo bem, podemos comprar uma casa e parcelar, cada uma paga metade, ok?

– Ok! Obrigada por entender.

Você sabe que eu sempre entendi e eu amo esse seu jeito independente, mas que comigo você não precisa ser tanto assim.

– Eu disse que te amo?

, mas eu não me canso de ouvir.

– Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, e eu te amo.

Carol sorri e me dá um beijo demorado

– Agora vamos procurar a casa certa, para sermos felizes e cuidarmos de nossos filhos em paz, sem perigo, sem preocupações e sem Dylan.

Graças a deus sem Dylan.

69 - 𝓓𝓪𝔂𝓻𝓸𝓵 / 𝕮𝖆𝖗𝖆𝖞Where stories live. Discover now