Q̸𝓾𝓮𝓻𝓸 𝓪 𝓭𝓻𝓸𝓰𝓪𝓭𝓪.

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Hoje faz uma semana que estou namorando com Dylan, um mês e meio desde que eu e Dayane fizemos sexo.

Eu não acho que eu goste dele, eu não gosto dele, mas preciso dele para manter popularidade e para não me entregar aos braços de Dayane, não posso decepcionar eu e minha família.

Amor, temos uma festa para ir hoje. - Diz Dylan se aproximando de mim.

– Eu não quero ir em festa alguma.  - Digo sem olhar pra ele, ele segura o meu pulso forte apertando o mesmo – Está doendo, para.

Não, Caroline. Você precisa entender quem é que manda, ou você vai nessa festa comigo e mostra a todos que somos um casal perfeito, ou sofrerá as consequências.

Ele diz e larga meu pulso, depois me dá um selinho e sai do quarto, eu olho meu pulso e o mesmo está roxo com a marca da mão dele, eu coloco uma jaqueta para tampar e vou até o meu quarto, o 69, entrando lá percebo que a porta está aberta, pego Dayane na cama com Skyler, Skyler estava a chupando, ela parecia que não estava aqui, que estava em outra dimensão, eu fico paralisada até Dayane gemer meu nome, Skyler para de chupa-la, ela está decostas pra mim.

– De novo essa porra, é oque, a quarta vez?

Dayane abre os olhos e me olha, e então se cobre com a coberta, Skyler olha para trás e me vê.

– É.. não foi a intenção atrapalhar.

Você sempre atrapalha. - Dayane fala

– Concordo, você é uma vadia pervertida que ficou nos olhando. - Skyler diz, eu não sei oque falar, eu ainda estou em choque.

– É... eu..

Não fala assim com ela. - Dayane fala

– Claro que não, imagina falar sobre a vadia que você está apaixonada.

Apaixonada? Mas que porra acontecendo?

Eu estou de saída, vim buscar minhas maquiagens, desculpa mesmo interromper.

Por mais que eu esteja com nojo, raiva e repulsa por Dayane estar transando com ela na mesma cama em que fizemos, não digo nada, apenas vou para o banheiro e me tranco lá.

Sento no vazo sanitário em cima da tampa, e começo a chorar, chorar muito.

Eu estou fudida em diversos níveis.

1 - estou namorando um cara nojento, que a cada dia fica mais agressivo.

2 - acho que não sou hetero.

3 - acho que gosto de Dayane.

4 - tenho medo da reação da minha família quando descobrirem que eu gosto de Dayane.

Estou exausta, não sei como reagir, não sei oque fazer e estou cansada de pensar, as vezes só acho que seria melhor eu morrer para acabar logo com essa confusão, com essa tortura, com tudo que não para de me atormentar desde que eu entrei nessa merda de faculdade.

Isso não é um sonho como achei que seria, se fosse para escolher um nome para isso, eu escolheria pesadelo, e eu si quero acordar, só quero gritar, chorar, quero que alguém entre aqui e me abrace, mas essa pessoa tem que ser alguém específico, quero a Drogada.

Alguém tenta entrar, mas a porta está trancada.

– Paty, abre aqui.

Não quero, Dayane.

– Patricinha, abre essa porra agora.

Não.

– Eu não te dei alternativa, abre.

Eu me levanto e abro, ela entra no banheiro e fecha a porta atrás dela, eu a olho e ela me olha, nossos olhares cruzados fazem percorrer um grande arrepio em meu corpo, ela se aproxima e seca minhas lágrimas.

– Eu não queria ter brigado com você.

– Eu não queria ter interrompido vocês.

– Eu deu graças a deus por ter interrompido, eu não seria burra de deixar a porta aberta a não ser que seja de propósito.

Você quer a Skyler?

Você quer o Dylan?

Não responda minha pergunta com outra.

– E se eu não responder e te mostrar?

– Como é?

– Deixa eu te mostrar quem eu realmente quero.

Ela me diz e agarra minha cintura, me puxando para mais perto dela, grudando nossos corpos, inicia um beijo lento e carinhoso, mas ao mesmo tempo cheio de excitação, não sei quem iniciou primeiro, sei que nos duas deixamos nossa língua em síncrono, Dayane começa a descer os beijos em meu pescoço, e deixa um chupão, eu não penso em mais nada, a não ser, ser tocada por ela, ela coloca meu cabelo para trás da orelha e deixa beijos em todo meu pescoço, eu mordo meus lábios inferiores e ela desce cada vez mais, logo tira a jaqueta que eu estava vestido, mas para ao olhar meu pulso e se separa de mim, segurando o mesmo com delicadeza.

– Carol, como isso aconteceu?

– Eu estava nervosa e apertei.

– Isso é a sua mão? Claro que não, não minta para mim, não vai colar.

Não precisa se preocupar, eu estou bem.

– Caroline, eu sei pelo que está passando, eu também passei, se descobrir é difícil, mas agora se descobrir tendi o preconceito e achar que ele é certo é mais difícil ainda, então isso já diz que você não está bem. Agora essa porra no deu pulso, me fala quem fez que eu soco a cara dessa pessoa até ela desaprender a falar.

– Eu não quero que faça nada, eu preciso de um tempo para me entender melhor, posso?

– Claro, mas não esqueça que se precisar de algo, estou aqui.

Eu sorrio e dou um selinho na mesma, visto a blusa, pego minha maleta aonde quardo minhas maquiagens e saio do banheiro.

Você não vai voltar a dormir no quarto?

– Eu não vou ter esse tempo se dormir aqui, porque vou querer gastar todo ele com você. Mas eu não posso fazer isso, drogada.

– Eu sei, patricinha. Vai lá, e tenta se aceitar logo, para nós duas dormirmos juntinhas.

– Vou tentar.

Digo e dou um sorriso amigável para ela, que corresponde e logo falo

– Coloca esses lençóis para lavar ou nunca mais volto aqui.

– Pode deixar.

Saio do quarto sorrindo como uma idiota e fecho a porta atrás de mim, eu acho que estou me apaixonando pela Dayane, mas eu ainda preciso fingir que não, não estou preparada para me expor assim tão derrepente.

69 - 𝓓𝓪𝔂𝓻𝓸𝓵 / 𝕮𝖆𝖗𝖆𝖞Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang