𝕻𝖗𝖆𝖎𝖆

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Já estou mais tranquila, sem ter que me esconder. Saber que meus irmãos estaram bem e seguros junto a família da Carol, é um sentimento maravilhoso.

Agora meu sogro, está me ensinando algumas palavras em português. Já aprendi a falar "Oi / Olá", "tudo bem?" "Socorro" e mais algumas palavras básicas, ele me ensina essas palavras juntamente me explicando seus significados, Carol esta auxiliando ele também.

Minha sogra está brincando com as crianças, e com o meu irmão mais novo no colo, tentando o ensinar a falar algumas palavras.

Tudo está perfeito, é uma paz tremenda, o dia todo está com cara de Natal, está com cara de paz, de significado.

Eu e Carol já conversamos que vamos viajar antes do ano novo, passar em alguma praia, estamos conversando sobre qual.

– Eu quero Maldivas. - Diz Carol

– Eu quero Caribe. - Eu falo

Maeve então, vendo que já estamos nesse impasse a muito tempo diz

Sei que não tenho muito oque me meter, afinal não vou viajar junto com vocês. Mas posso dar minha opinião?

– Pode, assim decidimos isso logo!

– Caribe é o melhor lugar, afinal Maldivas é lindo mas eu acho que ainda está cedo para uma viagem para lá. Maldivas combina mais com coisas muito especiais, como lua de mel ou pedido de noivado.

– A Eve tem razão.

– Finalmente a Carol entendeu.

A Carol se senta em meu colo e fala

– Mas eu queria que você me pedisse em casamento.

– Casamento? Ainda está muito cedo para isso.

– Mas eu te amo, você me ama. Por quê não?

– Pelo tempo. Eu quero me casar e construir uma família, mas não agora.

– Olha, se for para ter D.R. eu saio daqui agora.

Não vai ter D.R., entendi que a Dayane não quer casar comigo.

– Ah meu Deus do céu!

saindo.

Maeve se levanta da cama e sai do nosso quarto, revirando os olhos como uma pré adolescente.

– Talvez eu concorde que esteja muito cedo...

Então temos um acordo. Caribe?

– Sim! Mas ano que vem Maldivas.

– Ano que vem, Maldivas.

– Vou comprar as passagens.

– Eu não tenho dinheiro...

– Eu pago pra você.

– Mas eu não posso aceitar, não quero que pense que eu sou interesseira ou algo do tipo, e não quero que gaste comigo.

– Eu não vou pensar que você é interesseira. E eu quero gastar com você, porque dinheiro nenhum é importante. O importante é fazer você sorrir, e vamos viajar juntas, criar memórias juntas, dinheiro nenhum compra esses momentos.

Eu sorrio, ela sempre é boa com as palavras. Eu coloco minhas mãos ao redor de seu pescoço e inicio um beijo lento e demorado, que ela corresponde.

Nosso beijo não é somente um beijo, não é somente contato físico. É carinho, é amor, é paixão, é afeto, tudo isso demonstrado pelo movimento de sincronia de nossas bocas.

Após esse beijo, que nos deixou sem ar, finalizamos com selinhos e as duas sorriem. Eu só sei que amo muito essa ruiva.

Meus pensamentos vão até o casamento, olho cada traço da Carol, do seu rosto e de seu corpo, imagino ela com aqueles vestidos brancos, rodados, parecendo de princesa, vindo em minha direção no altar. Acabo derramando uma lágrima sem perceber, Carol me olha confusa.

Está tudo bem?

– Nunca estive tão bem.

– E por que estava chorando.

– Porquê eu imaginei você vestida de noiva, e vi ainda mais, o quanto eu te amo, e o quanto eu quero que isso realmente aconteça.

– Vai acontecer.

– Eu sei que vai.

E eu quero que esse tempo passe rápido, para que aconteça logo.

69 - 𝓓𝓪𝔂𝓻𝓸𝓵 / 𝕮𝖆𝖗𝖆𝖞Where stories live. Discover now