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Essas três semanas pareciam que tinham congelado, as noites eram difíceis para suportar a dor, nada melhor que encher a cara. Todos os dias ao ir pra cama, eu sentia falta do calor do corpo dele sobre meu, seu cheiro no meu lençol, a nossa transa era tudo que eu precisava no meu pior dia. Latrelle foi único homem que realmente me fez sentir, prazer de verdade, ele conseguia me deixar fora de órbita.

(...)

Spencer contou pra Latrelle sobre o que tinha visto, ele também começou a suspeitar o fato de eu não ter ido visitar Rebecca nem em sua casa e nem na casa de Kiara. O fato de não me ver mas no caminho ao escritório, ele pretendia resolver isso de qualquer jeito, mesmo a gente terminando, ele precisava me manter vida dele.

Ao caminhar pela casa completamente bêbada, com uma garrafa de whisky entre meus dedos, indo até o banheiro do meu quarto, tirando toda roupa, ficando nua enfrente ao reflexo da água da banheira. Colocando minhas pernas dentro, entrando devagarzinho e me deitando, sentindo a água morna purificar meu corpo, logo me sentindo sonolenta e bêbada, caindo até o fundo da banheira.

Latrelle tocou a companhia diversas vezes, mas sua intuição o chamava a atenção. Pegando a chave reserva que ficava no tapete abaixo, entrando dentro da minha casa, notando diversas garrafa de bebidas sobre a mesa, retratos de infância rasgado ao chão. Me procurando desesperadamente, ele sabia que eu não estava bem. Ao ir até meu quarto, vendo roupas jogadas ao chão e alguns curativos com sangue.

Notando a luz do banheiro acessa, abrindo a porta, me vendo debaixo d'água e gritando: —"Layla!"

me retirando com pressa, me segurando pela nuca, massageando meu peito com força, alguns minutos sem conseguir abrir olhos, logo, abrindo, procurando por ar e soltando um longo suspiro ofegante.

Latrelle fala com lágrimas escorrendo por seu rosto e dizendo: —"Eu posso perder tudo, menos você, droga!

Ainda sonolenta, latrelle me tira da banheira, me colocando em seus braços totalmente nua e caminhando até minha cama.

Escutando sua voz de choro, enquanto ele me amparava com frio e fraca em seu colo, me cobrindo com o lençol com todo cuidado e falando ao beijar minha testa: —"Por favor não me deixa, Layla!"

ON MY BLOCK: OS PROFETASWhere stories live. Discover now