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                 Alerta: tema sensível

A dor se arrastava aos poucos, ela foi novamente dominando cada célula do meu corpo

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A dor se arrastava aos poucos, ela foi novamente dominando cada célula do meu corpo. Tendo alguns flasbacks da minha infância, minha mãe indo embora quando tinha apenas cinco anos, meu pai arriscando sua vida por uma gangue e sendo preso. Sentindo minha respiração ficar densa e ofegante, minhas mãos tremendo a cada pensamento aleatório, especialmente, com a lembrança do meu término com latrelle, intacto em minha memória exatamente como eu fiquei no dia que eu o vi sendo preso pela TV.

Mas dessa vez, eu tinha me deixado ser levada pela minha mente, estava pronta para me afogar no meu "eu" desconhecido. Às 23:30 da noite, dirigindo ao volante com uma garrafa de whisky entre minhas pernas, depois de não ter ido ao escritório, ao passar por uma das conveniência 24horas perto da minha casa, encontro Spencer no lado de fora da loja.

O comprimentando e o questionando:
  —"Spencer, o que está fazendo aqui?"

Ele me abraça com um sorriso largo dizendo:  —"Eu vim pegar alguns remédios pra minha mãe, ela está um pouco resfriada!"

O perguntando preocupada:

  —"Meu Deus, ela está bem? Olha você sabe que se precisar de algo eu estou aqui, ok?! Especialmente para sua mãe, eu a admiro muito!"

Spencer abre um sorriso, colocando as mãos em meu ombro e agradecendo:
  —"Obrigado Lay, ela está melhorando sério! Poderia me dar uma carona, eu estou com pouco de pressa!"

Assento com a cabeça, destravando as portas do carro, me sentando no banco e notando Spencer entrar e colocar o cinto de segurança, pisando no acelerador e indo na direção de sua casa.

(...)

Dirigindo alguns quarteirões, Spencer nota meu cabelo bagunçado, reparando a garrafa de whisky em minhas pernas, logo me perguntando enquanto eu dirigia olhando pra frente: —"Hey Lay, você está bem? Latrelle me contou que terminou com ele!

Evitando a conversa profunda e o pausando antes que esse assunto fosse longe demais: —"Eu estou bem Spencer, mas não quero falar sobre isso!"

Spencer assenta com a cabeça mas pensativo, vendo chegar perto de sua casa, estacionando enquanto percebia suas encaradas e a testa franzida de preocupação, me afirmando:

   —" Lay, somos melhores amigos desde de pequeno! Você sabe, que pode sempre conversar comigo!"

Abrindo um sorriso não tão real no cantinho de meus lábios mas eu precisava transparecer forte. Dizendo ao abraçá-lo rápido no carro e falando:

   —"Obrigada Spencer, sério! Mas não se preocupe,eu estou bem, de verdade!"

Aquilo era apenas mas uma mentira, eu precisava me apegar aquilo enquanto a depressão e a ansiedade se arrastava sobre minha pele e minha mente.

Ao se despedir, Spencer me olha fixamente, notando meus braços ao volante, reparando os cortes em meu pulsos, aquilo o impactou profundamente, fazendo se formar lágrimas em seus olhos, nunca sabemos a dor que outro carrega dentro do peito. Naquele momento ele foi tomado pela minha dor, tendo medo que talvez ele perderia sua melhor amiga de infância.

ON MY BLOCK: OS PROFETASWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu