Capítulo 1

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Voltei como muitos estavam quase me matando no pv...

Porém dessa vez teremos uma conversa franca e sincera antes de começarmos, okay?

Seguinte eu vou trazer novamente A fic que vocês tanto querem, mas com algumas condições e uma delas é que todos os capítulos precisam ter no mínimo 100 comentários. Eu vou postar 1 capítulos por semana desde que a meta esteja batida, os capítulos serão postados toda quarta-feira como fazíamos antigamente. Se a meta tiver batida eu posto na quarta-feira, se não eu vou esperar até que ela esteja batida para soltar o capítulo.

Caso vocês não estejam de acordo com essa condição, eu excluo a fic e um dia quando eu terminar ela talvez eu poste ou não.

Enfim acho que é isso...

Lauren Jauregui | Point Of View

*Última chamada para o voo 272 com destino a Miami*

Respirei fundo e me levantei, Demi me encarou por alguns segundos e caminhamos lado a lado até o portão de embarque. O silêncio entre nós era um ato de respeito dela, minha amiga sabia muito bem que preciso de tempo para processar as coisas.

Nos sentamos e me remexe um pouco desconfortável com alguns olhares curiosos em mim, faz tempo que não utilizo vôos comerciais. Porém a urgência e delicadeza da situação, me forçou a tomar medidas drásticas e rápidas. E o fato de terem seguranças em minha volta, chamava ainda mais atenção das pessoas.

Por motivo de força maior eu sempre ando com a minha equipe segurança. Como agora, dois estão sentados nos bancos da frente e dois atrás. A presença deles chama bastante atenção, mas é mais do que necessário tê-los comigo.

Quando o avião levantou vôo, fechei os olhos por alguns minutos e tentei acalmar meu coração. Tem um turbilhão de sentimentos e questionamentos, rondando a minha mente. Em meu peito uma angústia com misto de incredulidade. Fazem quinze anos que eu não vou a Miami, mas jamais pude imaginar que eu voltaria nessas circunstâncias.

A morte do meu irmão gêmeo veio como uma bomba, servindo a marinha a equipe dele sofreu uma emboscada em uma operação. Meu irmão morreu servindo o país, minha mãe sempre me disse que essa era a vocação dele.

— Como você está? – Demi me trouxe a realidade, eu a encarei por alguns segundos tentando encontrar uma resposta para sua pergunta.

— Não sinto nada. – Fui sincera. — Eu tento sentir alguma coisa, mas quando eu penso nele, eu não sinto absolutamente nada. – Era como se meu próprio irmão fosse um completo desconhecido.

— Não se culpe, Laur. – Demi segurou minha mão e sorriu tentando me tranquilizar. — Depois de tudo que vocês viveram, é compreensível que se sinta assim. – Talvez ela estivesse certa...

A gente compartilhou o mesmo útero por quase nove meses, normalmente irmãos gêmeos têm uma conexão diferente. Mas comigo e o Chris nunca houve essa conexão, me arrisco a dizer que desde o útero ele competia comigo.

Hoje eu volto a Miami por amor a minha mãe, sabendo que não deve estar sendo fácil para ela. Como mãe eu me coloco no lugar dela, nós nunca imaginamos que um dia poder vir a ter que enterrar nossos próprios filhos. A ordem dos fatos é que o filhos enterrem seus pais, e quando isso inverte, a dor é imensurável.

Por isso me colocando no lugar dela, imaginando como seria insuportavelmente doloroso enterrar meu filho, eu decidi que deveria estar presente do lado dela.

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— Senhora, as outras equipes notificaram que estão prestes a chegar em Miami. – Warren falou assim que entramos no carro.

ResentmentWhere stories live. Discover now