Idolatria

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Nicklaus

São milhares de vozes repercutindo na minha mente o tempo todo como se cada uma das almas que levei ao inferno precisassem gritar e comungar das minhas decisões, mas no momento em que sinto as paredes internas dela apertando o meu pau como a porra de um punho. O cu deliciosamente intacto para receber apenas a mim, a boceta pingando com os nossos gozos misturados fazendo o cheiro do sexo flutuar, retiro o pau de dentro dela depois dos espasmos vendo o fio de sangue acompanhando a minha porra para fora.

E o silêncio é a dadiva da qual não procurava, para homens como eu, o silêncio é acompanhado pela dor da morte mas o anjo deitado no chão de palpebras pesadas, pernas entre abertas, bochechas rosadas, seios marcados e o sorriso de satisfasão se misturando com as lagrimas por descobrir ser tocada pela perversidão.

Como poderia um pagão não se converter diante de um anjo que perde suas penas para aderir ao mais sujo e antigo pecado do homem, o desejo. Minha Perséfone deitada em meio ao caos do meu inferno, enquanto homens morrem lá fora, mulheres choram pagando por seus pecados e filhos perdem a inocência diante da crueldade. A jaula de ouro contém meu anjo, A deusa pertencente ao diabo.

Desço de joelhos, acolhendo o corpo pequeno e choroso, faço com que passe as mãos pequenas em volta do meu pescoço, absorvo cada detalhe do seu cheiro os fios longos caindo pelas costas. A ergo nos braços como deveria ter feito na nossa lua de mel, caminho abrindo a porta. Escuto o grito de Yves e seus xingamentos.

"Prepare um jantar repleto e leve ao nosso quarto" Ordeno falando por cima do ombro.

Antes de pisar na escada escuto o murmurar da velha.

"Pobrezinha até eu choraria olhando para essa bunda branca".

Iria questionar essa merda mas apenas escutei a batida das portas da cozinha, subi com Carolina adormecendo nos meus braços com o rosto enfiado contra o lado direito, o verdadeiro lado do meu coração.

Meu pai sempre acreditou ser uma maldição para ser ainda mais cruel que ele, talvez realmente seja, afinal, a sensação de ter derramado o seu sangue ainda é excitante. Fujo dos pensamentos colocando Carolina na cama e indo para o banheiro, tomo um banho rápido e preparo uma toalha, limpo toda a poeira do corpo dela, mas faço questão de deixar suas coxas sujas, marcadas pelo semem espalhado.

Quando escuto as batidas na porta, abro vendo Yves avaliar Carolina dormindo embaixo das cobertas e suspirar revirando os olhos ao me encarar de cueca, ela retorce os lábios mas sem dizer uma única palavra se retira deixando o carrinho com a comida.

Levo tudo para a mesa posta ao lado da varanda de janelas fechadas, sirvo meu prato e uma taça de vinho esperando que ela acorde, mas não o faz. Então, contenho-me em comer admirando a beleza da sua pele contra os lençois de seda. Apenas, momentos de contentação diante do meu maior pecado.

Termino a refeição, servindo outra taça de vinho sinto que é como um pedaço do sol tentando atrair-me em uma armadilha vingativa gritando algo como Diabo tolo caindo por uma mulher qualquer.

Mas é esse sentimento de fúria que retumba em todos os lugares da minha mente insana, não é qualquer uma, é Minha e apenas Minha Carolina, um pedaço humano do qual será mantido aqui. Deixo a taça sobre a mesa, sentindo o tesão subindo pelas pernas enrijecendo o membro, fazendo com que morda os lábios e sem o menor motivo para pedir desculpa por castiga-la,puxo para o lado o lençol macio.

Abro as suas pernas e desço sentindo o cheiro do sexo grudado nela, as marcas da minha porra parecendo cola contra a pele macia, levo a boca direto para o clitoris dando uma mordida forte o suficiente para faze-la acordar com um grito leve.

A voz ainda rouca incapaz de pronunciar muito, seu olhar encontra o meu, sou tomado por uma loucura. Levanto da cama atraindo toda a sua atenção, pegando a garrafa de vinho passando a lingua nos labios inferiores, uso o indicador e o médio para abrir os grandes lábios da buceta dela. Derramando o liquido, Carolina parece incredula enquanto tenta lidar com o tesão que se forma na escuridão dos seus olhos.

Bato com o membro rijo contra a intimidade dela e derramo mais vinho pelo seu corpo, e então a penetro usando vinho como lubrificante, as unhas vem aos meus braços com tanta força que acabo derrubando a garrafa no chão. O som dos cacos se misturam ao som dos nossos gemidos roucos.

Tomo a sua boca em beijo intercalados com lambidas pelos seios sujos, abocanhando os mamilos enrijecidos.

Nossas pelve se chocam com tanta força que sinto as bolas batendo contra a bunda gostosa, forço em movimentos ritmados e circulares para estimular o clitores dolorido. Posso sentir o quanto está me apertando e o quanto iremos chegar rápido ao limite dessa vez, passo os braços sua cintura e sua nuca a trazendo para cima das minhas coxas e a guiando, rápido, firme, duro.

Beijando os lábios inchados, revenciando os seios pesados que balançam contra as argolas dos meus mamilos, o prazer preenchendo as bochechas com tons de vermelho e o olhar esperançoso em uma redenção inexistente. Ela merece o sacrificio, mesmo que a cada oportunidade serei o seu carrasco exigindo que se ajoelhe e ore para não ser jogada dentro dos meus pecados.

"Nicklaus."

"SIm" Respondo com a voz tão pesada quanto a dela.

"Me deixe gozar assim, me deixe imaginar que você sente algo por mim." Implora.

Empurro seus quadris para baixo com força a fazendo arfar com o tesão.

"Como poderia não me importar com o meu anjo." Declaro.

As lágrimas acumuladas em seus olhos me fazem querer machuca-la, mas me fazem querer adora-la em nosso pedestal quebrado.

"Ore meu anjo, deixe-me receber a sua oração como um pagão recebendo um milagre depois da oferenda." Rosno mordendo a pequena orelha.

Nos viro a colocando por cima de mim, a deixando pronta para lutar pelo que deseja e me deleitando com a visão perfeita do corpo pequeno e cheio de curvas, a boceta apertada e a pelvis tão cheia de carne que nenhuma renda pode cobrir tudo.

"Como Nicklaus?" Murmura chorosa. "Me Ensine." Pede.

Levo as mãos a sua bunda a ajudando com os movimentos para frente e para trás, fazendo com que roce contra a minha pelvis, seu choramingo é tudo que meus ouvidos imploram para escutar como música. Ela começa a tomar ritmo então bato na bunda gostosa fazendo com que solte um gritinho mas acaba ficando mais estimulada e mesmo sem tanto jeito, mordendo os lábios pela dor nas pernas ela permanece. Ela continua em busca do que deseja, ela ora no meu pau. Sim, uma oração pervertida mas é isso, um orgasmo é um tributo a todos os deuses ou demonios que nos criaram.

"Eu vou.. Eu vou.." Ela fricciona mais e se aperta cada vez mais.

Dobro meus joelhos usando os pés para apoiar na cama e invisto contra ela, seu orgasmo chega e não para, não quero que pare e apesar do seu pedido por misericordia ataco o clitoris dolorido até fazela ter um squirt que escorre até o meu umbigo lhe dando misericordia apenas quando vejo que está prestes a desmaiar e gozo em jatos pesados fazendo a minha cabeça tombar para trás roubando o folego dos meus pulmões.

A seguro nos braços, sentindo nossas intimidades ainda juntas e deixo-me dormir assim.

Quando o dia amanhece e os deveres me chamam, admiro o corpo dela mais uma vez afastando algumas mechas, beijando o ombro desnudo. Ao destrancar a porta o Diabo está pronto para a festa e em busca dos traidores.

Dono do meu infernoWhere stories live. Discover now