Implorar

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Carolina

O desejo estampado em suas iris dilatadas é como um balsamo que recobre cada traço de medo, deixando apenas o resquicio me obrigando a morder o lábio inferior enquanto vejo o brilho das esferas prateadas em seus mamilos. A tinta escura cobrindo a pele em diversos desenhos, estremeço com o toque quente da mão calejada contra a panturrilha e a boca se grudando contra a parte interna do joelho.

Suspiro em antecipação, curiosa, desejosa, aflita.

E cada um desses sentimentos confusos o agrada, a lingua desliza na pele interna da coxa encontrando a linha fina de pelos que deixei apenas para agrada-lo, porque sim, era esse o meu desejo. A recompensa vem junto a lambida de baixo para cima e a outra mão apertando com força expondo toda a intimidade para ele.

"Com uma b*ceta cheia como essa devo ter me tornado o homem mais rico da Europa." O filho da p*ta fala com um sorriso cheio de dentes.

Meu rosto queima de vergonha, jogo a cabeça para trás querendo esconder qualquer pingo de orgulho por ser o trofeu dele. Mas perco a rodada sentindo a ponta da lingua se enfiando por entre os grandes lábios traçando o caminho outra vez de baixo para cima, prendo a respiração no momento em que ele para mas rapidamente solto fazendo o gemido preencher o quarto pela maneira como treme a ponta da lingua em cima do meu clitoris.

É como a porra de um vibrador se movimentando entre chupar e tremer, levando-me para o caminho ao mesmo tempo em que não permite o orgasmo. Levo a mão ao cabelo sedoso empurrando a cabeça dele, querendo manter a lingua pecaminosa no ponto em que mais necessito.

"Nicklaus, por favor." Imploro choramingando sentindo o calor formado no baixo ventre pronto para estourar.

O suor formado nas minhas costas chegam a grudar contra o tecido e a porcaria do meu coração está para falhar desejando mais, só preciso de mais.

"Como você quer perder a virgindade Carolina?" Sua voz soa séria.

A pergunta atrai toda minha atenção, apoio os ante-braços no colchão tendo a visão de um paraíso do qual jamais irei admitir em voz alta, a beleza desse homem barbado com os cabelos devastados pelos meus dedos os lábios molhados de saliva e do desejo que escorre da minha b*ceta.

"Não é apenas um belo trofeu?" Rebato ácida recordando das palavras.

Suspiro com o dedo que penetra lentamente girando na entrada em meio a lumbrificação para logo levar a boca chupando com gosto como se fosse uma iguaria, meus seios doem tanto que preciso erguer as mãos para apertar os mamilos. O olhar dele se move e brilha, voltando a descer agora dois dedos deixando-os na entrada da minha buceta.

"A melhor parte de se ter um trofeu é contar a história de como foi conquistado."

Minhas bochechas queimam, queria sentir raiva ou ódio. Mas esse é o homem com quem casei a algumas horas atrás, o mesmo que matou homens por mim a dias atrás e o mesmo que cometeu atrocidades e ainda fará mais ou pior.

O mesmo homem pelo qual estou gemendo enquanto aperto meus mamilos, o homem para o qual tento empurrar o quadril na direção dos seus dedos e que apenas a visão dos piercings nos seus mamilos me deixam extasiada de luxuria.

"Escolha Carolina." Ordena autoritário como sempre.

"Não sei o que dizer, apenas preciso..." Gemo mais rebolando.

Posso ver o auto-controle se esvaindo em cada respiração pesada que escapa da mesma forma como estou prestes a quebrar.

"Precisa gozar nos meus dedos?" Questiona sem demonstrar mais nada.

Fecho os olhos suspirando pelo desejo queimando.

"Sim".

"Então peça." Comanda.

Mordo o lábio inferior sentindo o desejo por todo o corpo, as pernas que estremecem enquanto os dedos entram um pouco mais e sinto outro em cima do meu clitoris.

"Posso gozar nos seus dedos?" Murmuro envergonhada.

"Abra os olhos Carolina." Obedeço porque preciso, é uma necessidade querer a recompensa.

Nicklaus está de joelhos na cama com a mão na minha intimidade o rosto tão proximo ao meu.

"Eu vou te fazer gozar como uma cadela e depois vou te fazer sangrar no meu pau." Estremeço com a voz autoriitária, ele não faz promessas nem ameaças.

Nicklaus é um homem que faz.

Suas pupilas dilatadas recobrem toda a cor, a determinação deveria causar medo, as palavras sujas deveriam fazer com que saisse correndo, mas foda-se seus dedos penetram mais atingindo um ponto no qual jamais imaginei ter, ele os gira com maestria. Usando o polegar para apertar o meu clitoris, descendo a barba na pele do meu pescoço enquanto gemo desesperada pelo orgasmo se formando, estremecendo na base da minha coluna e fazendo meu ventre começar a se apertar.

Sinto o coração batendo na garganta quando começo a gemer ainda mais alto com a boca dele finalmente alcançando meus mamilos e chupando com força, mordiscando enquanto massageia a minha boceta.

"Sim... — Grito desesperada — Me deixa gozar Nicklaus e tome o seu trofeu do jeito que quiser." Imploro sem medo das consequências face a face com a pior parte de mim.

As lagrimas caem nos cantos dos meus olhos e ele intensifica os movimentos alternando a boca entre os seios, as estocadas dos dedos fortes, precisas começam a vibrar. Porque diabos esse demônio consegue vibrar a lingua e os dedos?

Então perco as forças gritando com o orgasmo tamando conta roubando o meu ar, desabo na cama com um sorriso nos lábios mesmo sabendo que preciso pagar minha divida com o demônio.

"Minha vez." Seu sorriso vencedor é o prelúdio de dor.

Mas porra... não sei o que fazer, ergo as mãos e toco os piercings que tanto desejei tocar escuto o gemido, então olho para ele vendo o pomo de adão subindo e descendo com força enquanto mantém a cabeça jogada para trás. Audaciosa desço a cabeça passando a lingua por sobre a prata e carne. Tenho certeza de que o aperto nas minhas coxas vai deixar marcas, suas pernas grossas se abrem fazendo com que abra ainda mais as minhas.

"Não deveria ter feito isso, anjo meu." O aviso veio tarde demais com a voz rouca.


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Vamos chamar as amigas para ler o livro !

Dono do meu infernoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora