Capítulo dez

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Oiiii!
Os comentários de vcs me motivam muito a voltar. Muito obrigada pelo apoio❤

Hoje vocês vão entender um pouco mais da ligação de Bonnie e Enzo. Contudo se ficar uma ponta solta não se desesperem, ao longo da história vocês vão entendendo melhor como funciona o submundo nesse universo.

Aos fãs das máfias históricas como Cosa Nostra e Ndrangheta sinto muito mas quebrei esse tabu 🤣, nesse universo a maior é a Cold Blood e a aliança D12 (os doze dons).

Boa leitura ❤

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Três dias depois

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Três dias depois...


OS DEDOS DELA TREMERAM, e a tesoura escorregou pelo tecido. Com um ganido de frustração, Bonnie arremessou a tesoura contra a parede. O tule fino que estava cortando era um dos tecidos mais caros que havia comprado para a coleção. Contudo, a quantidade de tecido que havia arruinado era mínima. Felizmente.

Com cuidado, Bonnie pegou o tecido e o envolveu no papel de proteção e resolveu dar um tempo.

Ela não ia conseguir fazer nada que exigisse atenção e concentração naquele dia, porque ela ainda podia sentir da forma realista possível o toque quente dos grandes dedos do marido sobre sua pele. O Perfume amadeirado, confortável, entorpecendo sua mente e olfato. Era como se a temperatura calorosa de Enzo a cercasse de todos os lados. De repente, seu ateliê parecia pequeno demais e abafado demais, mesmo com ar condicionado ligado. Bonnie sentiu dificuldade de respirar. Enzo não saia da sua cabeça. A dança deles. A forma com que o corpo dele aconchegou o dela no carro. Ela não conseguia parar de desejar, de imaginar, aquelas mãos grandes sobre seu corpo nu.

Droga, Bonnie Bennett.

Em hipótese alguma ela deveria em meio a tantos afazeres e preocupações ficar pensando no seu marido psicopata. Bonnie fechou os olhos e respirou fundo. Prometeu a si mesma nunca mais cogitar aqueles absurdos.

Ela agora precisava focar.

Seu cantinho estava enfim pronto. A sala ficava em um cômodo adaptado ao lado do escritório de Lorenzo. Um lugar relativamente grande. Onde coube 10 araras com vestidos de festa em diferentes estágios de completude, algumas blusas e saias que produziu há alguns anos. Havia também alguns manequins ordenados e na outra extremidades três máquinas de costuras com funções diferentes. Um enorme armário para para guardar tecidos, linhas, tesouras, fitas e todos demais itens de costura. Em uma pareda personalizada havia um mural que exibia esboços de desenhos feitos por ela, ilustrações, e recorte de revistas. O seu recorte predileto era um de uma entrevista Coco Chanel de 1971: "Para ser insubstituível, você precisa ser diferente.

Aquele era oficialmente o melhor lugar da casa. Ela poderia esconder-se ali todas as vezes que sentia o mundo desabar.

Elena ia gostar tanto de conhecer seu ateliê. Pena que ela já não mais se importava consigo.

Obsessivo (dark-romance)- Bonenzo Where stories live. Discover now