▪︎ DARK ROMANCE: violência, abusos, tortura, sex0, álcool, drogas. Tudo com narração gráfica levemente detalhada.
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SINOPSE:
Uma perda.
Um acordo.
Uma teia de mentiras.
Três terríveis combinações que culminaram em um desastre: o...
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O ESTÔMAGO DELA SE CONTRAIA a cada passo dado na direção dele.
Por mais que estivesse certa do que estava fazendo, Bonnie não podia evitar os tremores que sentia.
Ela não estava planejando destruir qualquer homem, ela queria destruir Lorenzo St.John Cohen.
Fazia parte do seu novo e infalível plano aproximar-se de Enzo da forma mais natural possível, a fim de descobrir tudo sobre ele, e consequentemente sobre seu pai, seu passado, sua história. Mas para isso, teria que bancar a esposa exemplar que ele tanto almejava ter, então Bonnie, entrou no personagem. Ela ia com calma, não poderia mudar tão drasticamente de comportamento, ou ele desconfiaria e as coisas poderiam piorar.
Quando colocou um dos seus vestidos favoritos de festas, uma peça sexy, ousada e elegante. Ela estava confiante do seu propósito, mas agora, ali, bem diante dele e de todos aqueles estranhos, a universitária só sentia calafrios e palpitações.
Ela não era familiarizada com tantos olhares sobre si. Bonnie quase se arrependeu de ter saído de casa.
Foi então que notou a aproximação do marido e constatou que a presença dele aplacava de certo modo sua insegurança e timidez.
Ela abriu um sorriso fraco para ele.
Maldito fosse. Entre todas as queixas que tinha contra Lorenzo, acusá-lo de ser brega não era uma delas.
Enzo trajava um smoking preto feito sob medida, com colete e sem gravata. Os sapatos reluzentes eram de couro italiano, assinado por uma grife. Ele estava - como sempre- elegante e imponente.
- O que faz aqui? -sussurrou notoriamente incomodado, próximo ao ouvido esquerdo dela.
A universitária respondeu abrindo um sorriso cínico.
- Ué? Você esqueceu que me convidou para esse jantar, querido marido? - provocou atiçando nele uma palpável ira.
Enzo a encarou com um olhar fulminante. Ele parecia nervoso, meio desconcertado.
- Espera, é impressão minha ou parece que não está feliz com minha presença? Vamos lá, abra um sorriso, querido, ou daqui a pouco todos vão começar a comentar. -para incentivá-lo, Bonnie esboçou um sorriso amarelo e discreto para os convidados que assistiam a troca de sussurros do casal.
- Não é isso. Eu... só achei que não viria.
-Mas eu vim. Talvez não como você desejava, exibindo toneladas de diamantes, mas aqui estou. Em carne osso e discrição.
- Estou vendo. Gosta de me afrontar, de me desestabilizar, mas saiba que não vou tolerar gracinhas, Bonnie. Se veio até aqui por livre e espontânea vontade, se comporte ou...
- Ou o que? - quis saber ela em tom acusatório - Vai me ameaçar, me humilhar, me castigar...
- Não me provoque sua demônia.- sibilou entre os dentes e os malditos olhos castanhos sempre indecifráveis avaliou-a da cabeça os pés em uma lentidão abrasadora.
