▪︎ DARK ROMANCE: violência, abusos, tortura, sex0, álcool, drogas. Tudo com narração gráfica levemente detalhada.
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SINOPSE:
Uma perda.
Um acordo.
Uma teia de mentiras.
Três terríveis combinações que culminaram em um desastre: o...
Oi amores!! Eu abri mão de muita coisa pra entregar esse capítulo a vocês, não deixem flopar, comentem as impressões de vocês sobre ele. Por favor, eu amo saber a opinião de vocês.❤
Enzo tá a personificação do tesão nesse capítulo. Misericórdia 🥵
⚠️ Atenção ⚠️
- Atenção ao diálogo de Care e Bonnie, ele tem informações preciosas pro andamento do plot, alem de que é muito fofo ver a construção da relação delas.
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BONNIE ERA UMA ALUNA APLICADA. Não tinha como não ser sendo tutelada por Dahlia, sua rígida e severa mentora. Mas no fundo ela desenvolvera prazer pelos estudos sozinha. Ser esforçada e dedicada eram as suas maiores virtudes. Bonnie simplesmente amava ir a faculdade. Contudo, não sentia culpa ou remorso por ter perdido a aula expositiva de Margot, sua professora favorita. Era como se não tivesse perdido nada naquela manhã, tudo graças à companheira Caroline Forbes.
Foram extremamente divertidas aquelas primeiras horas ao lado da recém feita amiga, a ponto de Bonnie não notar o tempo passar.
A loira cativante, de sorriso fácil e simpatia rara, arrancou dela sorrisos verdadeiros e gargalhadas extravagantes, que não jdava desde a morte do pai. E de repente, sentia-se confortável. A conexão delas foi tão profunda que tivera a sensação, que estava diante de uma amiga de infância. Caroline tinha uma energia tão gostosa, alto-astral, que Bonnie se permitiu ser ela mesma após esses meses fingindo ser feliz e estável. Ao lado daquela mulher tagarela e obcecada por signos, a universitária, conseguiu, simplesmente, ser só a garota de 22 anos, animada e cheia de energia.
Naquele intervalo de tempo juntas, elas já haviam conversado dos mais variados assuntos triviais, coisa rara na vida de Bonnie, desde a morte do pai. Para ela estava sendo um grande prazer sentir-se comum de novo. Não era a órfã deprimida ou a esposa aprisionada. Era só a Bonnie passeando com sua nova amiga.
Ir ao shopping sempre lhe fazia bem. Como ferrenha pesquisadora, ela adorava estudar as vitrines, checar o que estava em alta e analisar os padrões de vestimenta dos frequentadores. Era uma espécie de trabalho de campo. Bonnie estava revigorada.
—Eu simplesmente não consigo — disse Caroline — não consigo decidir qual dos três vestidos usarei. Se longo com calda e fenda, longo cheio de camadas, sabe, tipo um bolo de andar, ou do estilo sereia? Por Deus! Você tem que me ajudar.— choramingou a loira dramática. Ela contara minutos antes sobre seu angustiante dilema para encontrar o vestido ideal para sua festa de aniversário, que aconteceria dentro de pouco mais de um mês, e que graças a sua personalidade perfeccionista e controladora, ela já tinha tudo detalhadamente pensado. Aquilo assustou um pouco Bonnie.
Naquelas poucas horas de conversa com a loira, Bonnie já traçara o perfil controlador dela. Se tinha alguma dúvida sobre famigerada a amizade dela com Enzo, agora não tinha mais, eles eram iguais nesse sentido.
