Capítulo um

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Essa história tem gatilhos emocionais sérios. Atentos.

Só uma coisa a dizer: Lorenzo St John Cohen é um homem de múltiplas facetas. Escolha uma delas e amei-o ou odeio-o.

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O CASAMENTO  foi um espetáculo

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O CASAMENTO  foi um espetáculo. Um verdadeiro show de horrores.

Desde a chegada da noiva que soube que aquilo não acabaria bem. Só faltou ela escrever em letras garrafais bem no centro da testa a seguinte frase: "estou aqui por obrigação."

O vestido era uma fantasia. Tava mais que óbvio que ela pretendia enterrar sua reputação, vestida de viúva negra. Nunca em sua vida, Enzo imaginaria que a garotinha que sempre o olhava com aqueles verdes olhos assustados, tão pequena e educada, se tornaria uma mulher   tão rebelde e mal-educada. Ela o desrespeitou na frente de seus subordinados, o fez esperar incansavelmente por um simples "sim" e ainda para encerrar sua apresentação circense, caiu desacordada em seus braços.

Com a jovem em seu colo, o noivo saiu pisando firme pelo corredor rumo à saída  do arquitetônico teatro. Seus subordinados, Mag -a governanta- e Alaric -o motorista-  o seguiram  enchendo-o de conselhos tolos, acerca de como agir com aquela infeliz garota, que agora ele tinha o desprazer de chamar de esposa. Só  que eles esqueceram completamente que ele era o seu Senhor e que  odiava ser pressionado.

— Sumam de perto de mim, agora.— disse entre os dentes semicerrados.

— Senhor…— principiou Mag, cautelosa.

— Agora!  Já disse, sumam da minha frente.— impaciente, ele os encarou com  olhos fumegantes, assassinos.  Então puxou a maçaneta da porta traseira da  BMW e colocou a esposa  deitada sobre os bancos.

Tentando encontrar uma solução lógica  para aquele problema, ele buscou ao redor algo capaz de despertá-la, foi quando Matt, seu braço esquerdo, ou seja, um imprestável, que de vez em quando tinha alguma funcionalidade,  apareceu com uma garrafa de água na mão. Sem pensar duas vezes, o magnata abriu o lacre da tampa e jogou no rosto da pequena mulher metade do recipiente. 

Afobada, ela despertou buscando ar, e tentando abrir os olhos encharcados. Sério e mal-humorado,  ele estudou-a com olhar frio.

— Papai..? … eu tive um pesadelo… sonhei que me casava com aquele homem mal.

Ela disse ainda meio sonolenta e notoriamente delirante.

— Então, quer dizer que  você me acha um homem mau?  Excelente! Porque sou três vezes pior do que  tenha imaginado. Agora vamos para casa. — ele passou seus olhos rapidamente sobre ela. Por mais que não quisesse assumir, a mulher diante dele em nada se parecia com a pirralha a qual ele  era obrigado a visitar. A verdade era, que ele passou 7 anos  alheio à existência dela. Sabia sempre o básico. Enviava todos os meses a mesma carta.  Todos os envelopes que recebeu do pai da jovem nunca abrira por falta de tempo e interesse. A verdade era que aquele casamento, era apenas a perpetuação  de um pacto, nada além disso. Nunca que em sã consciência ou por livre espontânea vontade escolheria casar-se com uma mulher 13 anos mais jovem que ele. Ela era uma menina ainda. Uma garota mimada que ele teria que admoestar. Sem maiores explicações ele fechou a porta do carro.

Obsessivo (dark-romance)- Bonenzo Donde viven las historias. Descúbrelo ahora