Capítulo quatro

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Pra quem não sabe, eu demoro um pouco para att aqui, quem desejar acompanhar em tempo real minhas atualizações e outras histórias, eu na rede verdinha. Mas se vc tem paciência de esperar será também recompensado aqui.

Boa leitura!

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ELA ODIAVA, genuinamente, tudo naquele homem

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ELA ODIAVA, genuinamente, tudo naquele homem. Desde a postura arrogante, até a  voz irritantemente sensual e hipnotizante.

Ele era prepotente  e extremamente opressor. Lorenzo era sem sombra de dúvida o ser mais estúpido da face da terra. Na mente engessada dele,  tudo tinha que ser como ele desejava e todos ao seu redor lhe devia cega obediência, mas ele precisava entender que ela não era sua subordinada. Ela não se curvaria aos caprichos dele, não se curvaria às suas ordens autoritárias,  não seria um fantoche o qual  ele fazia o que bem entendia.

A cena de minutos atrás, fora a evidência  que ela precisava, para ter certeza, que ele havia estagnado no tempo. O homem era retrógrado, arcaico e  antiquado a ponto de achar que uma simples blusa estilo moderno-conceitual,  afrontava sua honra patriarcal e feria seu ego colossal. Ele não estava preocupado com o suposto assédio que ela sofreria se usasse aquela blusa, ele só deu aquele show  para reafirmar seu poderio masculino e controle tirânico  sobre ela. 

Se existisse realmente reencarnação, ela não queria voltar mulher em nenhuma outra vida. Não havia muitas vantagens no mundo para elas.

Mas se ele achava que foi por medo que ela trocou de blusa, estava muito enganado, só tirou porque ela quis e porque Mag lhe aconselhou como uma mãe preocupada com a filha. Em suplica a governanta implorou que ela trocasse de roupa ou o traste -o qual chamavam de seu marido,- ia simplesmente explodir Londres em um ataque de fúria. Também porque não estava afim de chutar dezenas de bolas murchas de velhos brancos tarados que  ao ver um par de seios, babariam feito maníacos. Ela só se arrependia de não ter deixado isso  claro o suficiente para Enzo. Ela controla sua  própria vida. E ela não era sua propriedade. Mas tudo bem, ela  ainda teria bastante tempo para colocá-lo em seu devido lugar.  Com o tempo mostraria para ele, que  Bonnie  Bennett nascera para ser  muitas coisas, exceto submissa a macho tirano, frio e calculista.

Como sua bicicleta foi apreendida por  Enzo, o motorista Alaric foi quem a levou  para  a faculdade naquela manhã. O  gentil e muito agradável, motorista, arrancou da jovem boas e divertidas risadas.  Como a maioria dos funcionários daquela casa, ele era completamente diferente do patrão. Ele tinha uma aura clara e angelical. Cheio de luz. Ao contrário do filho das trevas, a encarnação do próprio  diabo. Vulgo Lorenzo. Assim, os  dois passaram todo o trajeto da viagem conversando e se conhecendo melhor. Ric tinha filhas gêmeas, era muito bem casado com uma médica e suportava Enzo há 15 anos, só perdendo em tempo recorde de quem mais suportava o troglodita para Maggie.

Obsessivo (dark-romance)- Bonenzo Where stories live. Discover now