CAPÍTULO 28 - O dia seguinte

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Alberto e Cecília descem as escadas juntos, de mãos dadas, e encontram os familiares já tomando café da manhã, que havia sido servido em uma grande mesa, na área externa. A equipe contratada para o casamento já havia limpado e organizado tudo. A equipe do churrasco havia chegado e estava preparando tudo. Ao chegarem, todos aplaudem o casal e os cumprimentam.

- Bom dia, meus amores! - saúda Denise, mãe de Alberto - Estão com umas caras ótimas! Venham, juntem-se a nós! Dora já serviu o café da manhã.

- Nem precisa perguntar se dormiram bem... - brinca Karen.

- Karen... Karen... Não começa... Você adora deixar a Cecília sem graça... Olha o irmão dela aí... - repreende Mauro, marido de Karen.

- Uai, gente... Eu não disse nada de mais... - retruca ela.

- Não vem com essa, que eu te conheço! - diz Mauro.

Alberto e Cecília se juntam aos demais para o café da manhã.

- Como você se sente com essa aliança enorme aí no dedo, hein, irmãozão? - pergunta a irmã a Alberto.

- Me sinto um homem realizado - responde Alberto, dando um selinho na esposa. Eles sorriem um para o outro.

- Muito bem! Gostei de ver! Seja um bom marido para minha cunhadinha, ela merece! - diz Karen.

- Sei disso! Cecília é uma mulher incrível! - retruca ele, abraçando a esposa pela cintura e trazendo-a para perto de si.

De longe, Marta observa a conversa. Dora aproxima-se dela.

- Deixa de bisbilhotar a vida dos seus patrões, Marta! - repreende a cozinheira.

- Eu não tenho "patrões". Meu patrão é o Seu Alberto - responde a governanta.

- A Dona Cecília é sua patroa sim, senhora. Ela agora é esposa do Seu Alberto. Experimenta só implicar com ela pra ver se ele não te põe na rua.

- Quem me contratou foi a Dona Denise.

- Mas quem paga seu salário é ele. Entre você e ela, adivinha quem ele vai escolher. Paga pra ver se você não vai pra rua, vai... - alerta a cozinheira.

- Me deixa em paz, Dora! - diz Marta, saindo em direção à cozinha.

Após o café da manhã, todos ficaram na área externa, aproveitando o sol e a piscina. Caio e Alberto conversam.

- Então, meu caro sócio, como foi a sua noite de núpcias? - pergunta Caio.

- Foi ótima. Deitamos e dormimos, como deveria ser - responde Alberto.

- Ótimo. Agora só faltam 364 dias de celibato - brinca Caio.

- Obrigado por me lembrar... - diz Alberto.

- Olha só... Vou te perguntar mais uma vez... Você não acha... Quem sabe...

- O quê, Caio! Desembucha!

- Quem sabe um dia você e ela, de repente, não podem formar um casal...

- Não creio. Eu não quero ficar casado e ela não quer fazer sexo com ninguém. Aí fica difícil a gente se entender - confessa Alberto.

- Tá, mas me diz uma coisa... Se ela quisesse dormir com você nesse tempo que estiverem casados... Será possível você mudar de ideia...

- Não pensei a respeito - desconversa Alberto.

- Sei... Finge que eu não te conheço... E essa tua barraca aí... Não armou em nenhum momento, estando tão perto de uma mulher tão linda e charmosa?

Casal Por Contrato Where stories live. Discover now