CAPÍTULO 57 - Casados, enfim

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No dia seguinte, Cecília acorda antes de Alberto. Já passa das onze da manhã. Estão despidos. Ela lembra de tudo que aconteceu na noite anterior. Não fora um sonho. Alberto e ela se entregaram um ao outro com todo o sentimento que estava represado em seus corações, que por muito tempo tentaram negar a si mesmos. Eram um casal de verdade, enfim. Cecília, sempre que comentavam sobre o desempenho sexual de Alberto, sentia-se curiosa, ainda que negasse até para si mesma tal curiosidade. Ela não precisava mais imaginar. Tudo o que diziam a respeito dele era a mais pura verdade. Nunca sentira com o ex-marido todo o prazer que Alberto lhe proporcionara em apenas uma noite.

- Meu Deus... Alberto e eu... Juntos... Eu devo ter enlouquecido... - diz Cecília, ainda perplexa. Toda rejeição que sentia pelos homens em geral não fora capaz de impedir que sua atração sexual por ele aflorasse. Cada beijo, cada carícia, cada toque dele estavam agora marcados em sua pele e em sua memória. Jamais sentira tanta lascívia por mais ninguém.

Cecília admira a beleza de Alberto, despido, dormindo, com um semblante tranquilo. Ela percebe a ereção matinal do marido. Várias vezes tinha visto acontecer desde que se casaram. Lembra-se de quando se sentia curiosa para saber o que havia dentro das calças dele. Quando o viu despido pela primeira vez foi inevitável imaginar como seria fazer amor com ele, tocar seu corpo. E então, estavam os dois ali, sem suas roupas, dormindo juntos, marido e mulher. O casamento estava enfim consumado. Ela sente uma vontade incontida de tocá-lo. Acaricia-lhe então o genital. Alberto acorda, sentindo as carícias de Cecília. Ele abre os olhos e vê Cecília acariciando-o, ele então os fecha novamente. Foi pego de surpresa, está sem forças, deixa-se apenas sentir o toque das mãos de Cecília.

- Bom dia, senhor meu marido - diz ela ainda acariciando-o.

- Bom dia, minha doce esposa - diz ele, ainda sonolento, sentindo as carícias íntimas.

- Espero não estar sendo muito atrevida...

- Não... Não está... - diz ele, com uma voz rouca e extremamente sexy. - Você é minha esposa... Meu corpo está a sua disposição...

Alberto então desperta por completo, senta-se encostado à cabeceira da cama. Ele estende a mão à esposa. Cecília atende ao chamado. Seu órgão está ereto, como em quase todas as manhãs. Ela vem e se encaixa lentamente sobre ele. Sente Alberto dentro de si. Eles olham nos olhos um do outro enquanto seus quadris movimentam-se. Eles gemem e beijam-se num ritmo lento e sensual.

Alberto percorre as mãos pelo corpo despido de Cecília. Da mesma forma que ela se sentia curiosa a respeito do corpo do marido, ele também sentia-se curioso a respeito do corpo da esposa. Vez ou outra, algum pedacinho dela se deixava perceber. Tê-la ali, nua, em seus braços... Era muito mais do que ele havia imaginado. Alberto acaricia-lhe os seios, beija-os com delicadeza. Ela reclina a cabeça para trás, enquanto geme. Ela põe suas mãos sobre as mãos dele, intencionando que ele continue a acariciar-lhe. Ele brinca com seus mamilos. Eles sorriem um para o outro.

Alberto então desce as mãos pelo corpo de Cecília, acariciando-lhe as costas até chegar às nádegas. Ele a pressiona mais forte contra si. Ela geme alto. Ele então aumenta o vigor da penetração, bem como eleva-se a intensidade dos gemidos até explodirem em um ardoroso orgasmo.

Eles ficam abraçados por um tempo, recobrando o fôlego.

- Viu como não tem muita dificuldade? - diz Alberto, ainda ofegante e desfalecido, em decorrência do sexo que acabaram de ter. Ele beija-lhe o pescoço. - Como eu te disse... É como andar de bicicleta... A gente nunca esquece...

Ela não diz nada, apenas o beija com carinho. Desejavam um ao outro com paixão.

***

Do lado de fora, Marta, que ainda estava atrás da porta do quarto de Alberto e Cecília, havia adormecido no tapete. José subira até o segundo andar a fim de trocar a lâmpada de um dos quartos e a encontra dormindo no chão, ao pé da porta do quarto do casal.

Casal Por Contrato Where stories live. Discover now