CAPÍTULO 15 - A Festinha de aniversário

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- E então, mãe, conseguiu falar com Alberto? - pergunta Karen, irmã de Alberto, à mãe deles, Denise.

- Sim, falei com ele. Disse que foi buscar a namorada e viriam para cá - responde a mãe.

- Fiquei tão feliz em saber que ele finalmente decidiu arranjar alguém e deixar essa vida errante - diz Karen.

- Ele sofreu muito com a perda de Catarina. Acho que ficou com medo de amar e perder novamente... - reflete Denise.

- Pode ser... Ele é sempre tão calado... Não compartilha nada... - retruca Karen.

- Você já conheceu essa moça?

- Não, ainda não. Mas sei que se chama Cecília e é professora de crianças.

- Professora?

- Sim, que nem você.

- Nem a conheço ainda e já gostei dela - brinca a mãe.

As duas riem.

- O que as duas estão aí fofocando, hein? - pergunta Alberto, chegando à festa de aniversário de Danilo, seu sobrinho mais velho.

- Alberto! - exclama Karen, abraçando o irmão.

- Meu filho! Que saudades! - diz Denise, abraçando-o em seguida.

- Mãe, me desculpe não ter podido ir buscar você e papai no aeroporto. Tinha uma reunião que não consegui adiar - diz Alberto.

- Não tem problema, Karen foi lá. E se ela também não pudesse ir, tem esses carros de aplicativo hoje em dia. Transporte não é problema - responde a mãe.

- Mãe, Karen, gostaria de apresentar pra vocês a Cecília, minha namorada - diz Alberto puxando a namorada para perto da mãe e da irmã.

- Olá, querida! Sou Denise, mãe de Alberto! É um prazer conhecê-la! Como você é linda! - cumprimenta a simpática senhora.

- Obrigada, Dona Denise, são seus olhos... - responde Cecília.

- Por favor, me chame de Denise.

- Tudo bem, Denise, combinado - diz Cecília.

- E eu sou Karen, irmã desse seu namorado cabeça-dura. É um prazer conhecê-la, cunhadinha! Posso te chamar assim, não é?

- Claro que pode! - responde Cecília.

- Antônio, venha cá! Alberto chegou! Venha conhecer Cecília! - Denise chama pelo marido, pai de Alberto, que se aproxima deles.

- Como vai, Seu Antônio? É um prazer conhecê-lo - cumprimenta Cecília.

- O prazer é meu, minha filha! Você não sabe a alegria que foi ouvirmos de Alberto que ele está namorando! - diz Antônio.

- Me diga, Cecília, que tática maravilhosa é essa que você usou para conquistar meu irmão, um solteiro convicto? - quer saber Karen.

- Na verdade fui eu que convenci Cecília. Ela também não queria saber de relacionamento nenhum. Tive que usar toda minha lábia de advogado para convencê-la a me dar uma chance - diz ele puxando a namorada para perto de si e abraçando-a.

- Mas por que uma moça tão bonita haveria de querer ficar sozinha? - pergunta Denise.

- Cecília já foi casada. Não teve uma experiência muito boa no seu casamento, desiludiu-se com os relacionamentos. Estou errado? - pergunta ele para a namorada, ainda abraçado a ela.

- Não... Não está... É exatamente isso... - confirma a moça.

- E como foi que vocês se conheceram, meu filho? - pergunta Denise.

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