CAPÍTULO 29 - A lua-de-mel | Parte 1

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O táxi estaciona em frente ao resort no qual Alberto e Cecília fizeram reservas.

- Bem... É aqui.. - diz o taxista. - É o melhor resort das redondezas tenho certeza que vão gostar.

- Sim, estou vendo que é enorme! Deve ser muito bom mesmo! - diz Cecília, admirada.

- Tenham uma boa estadia! - despede-se ele.

- Obrigada! - agradece ela.

Alberto paga a corrida enquanto um funcionário o ajuda a descarregar as malas do casal. Eles então se dirigem à recepção.

- Bom dia! Os senhores têm reserva? - pergunta o recepcionista.

- Sim. Alberto e Cecília Callegari. - confirma Alberto.

- Deve ter ocorrido algum erro, com a sua reserva, senhor Alberto - estranha o rapaz. - Aqui diz duas camas de solteiro no quarto. Podemos realocá-los, se desejarem uma cama de casal.

- Não houve erro. Está correto - diz Alberto.

- Ah, sim, perfeito - o mensageiro vai acompanhá-los até o quarto e também ajudá-los com as malas. Aproveitem a estadia.

- Obrigado - agradece Alberto.

Eles são acompanhados pelo funcionário até o quarto. Alberto lhe dá uma boa gorjeta e ele deixa os dois a sós. Era um belo quarto, bem grande e confortável, com uma bela vista.

- Está cansada? Quer sair e dar uma volta? - convida Alberto.

- Estou cansada, sim, mas quero dar uma volta. Depois podemos almoçar, o que acha?

- Acho uma boa ideia.

Eles tomam um breve banho e se arrumam para conhecer as dependências do resort. Alberto veste uma sunga, uma bermuda e uma camiseta que desenha bem seu físico bem construído, sem exageros. Cecília veste um short bem curto, deixando suas belas pernas à mostra. Por cima, uma blusa folgada bem transparente que deixava revelar-se um maiô. Alberto fica intrigado. Por que será que ela não vestiu um biquíni?

- Você não usa biquíni? - pergunta ele.

- Prefiro maiô.

- Alguma razão específica?

- Me sinto mais confortável assim...

- Espero que não seja por vergonha do seu corpo.

- Talvez seja por timidez, mas não é exatamente vergonha do meu corpo.

- Saiba que você é uma bela mulher. Não tem que ficar escondendo nada não - diz ele.

- Agradeço o elogio - diz ela sorrindo.

- Imagina. Estou sendo sincero. Vamos então? - chama ele.

- Vamos.

O casal passeia pelo resort, conversando animadamente. A vantagem desse tipo de hospedagem é ter tudo disponível na propriedade, desde o lazer até a alimentação. Como haviam acordado entre si, usariam essa suposta lua-de-mel para descansarem da correria do dia-a-dia. Piscinas com atrações aquáticas, SPA, bares, restaurantes, era um lugar maravilhoso. Alberto havia feito uma excelente escolha. Eles conversam sobre várias coisas. Estão, na verdade, se conhecendo. Apesar de terem esperado alguns meses até contraírem matrimônio, havia ainda muita coisa para saberem a respeito um do outro. Alberto imaginara que seriam dias difíceis de passar, esses de suposta lua-de-mel, uma vez que não seriam de fato um casal e, portanto, não se relacionariam sexualmente entre si. Ele jamais viajara na companhia de uma mulher sem que estivessem sexualmente envolvidos. Contudo, apesar de toda sua timidez, Cecília era uma pessoa extremamente doce e agradável. Ele gostava muito de conversar com ela. Conversavam sobre absolutamente tudo. Por vezes tinham opiniões diferentes, mas sempre respeitavam o ponto de vista um do outro. A grande verdade é que ele apreciava significativamente a companhia dela. No período que antecedera o casamento, via-se frequentemente comentando com ela como havia sido seu dia, as coisas curiosas que lhe aconteceram no decorrer do dia. E agora percebia que a companhia dela o encantava a cada dia mais.

Casal Por Contrato Where stories live. Discover now