Os Irmãos De Sangue: Um Encontro Inesperado

LVI

O voo até o campo foi longo demais mas sem incidentes e sem ataques. Assim que chegamos Alice transformar-se e diz:

- Tobias leva imediatamente Jonathan para o hospital. Temos de ver o que o doutor pode fazer.

Astarot levanta voo e vai até ao hospital e bate com a cauda na porta fazendo-a abrir.

- Mas o que se passa aqui? Quem arrom... - começou o doutor a dizer e quando viu Jonathan amarrada na barriga de Astarot prendeu a respiração.

Astarot olha o doutor nos olhos e faz sinal para ele fazer alguma coisa.

- Vou-me aproximar para retirar o Jonathan. - diz o doutor.

Em segundos o doutor Henriques retira Jonathan da barriga de Astarot e eu transformo-me.

- O que podemos fazer? - pergunto eu.

- O que foi que aconteceu? - pergunta o doutor Henriques.

- Eles foram passear tirar um tempo como casal porque já não tinham à bastante tempo e foram atacados. - respondi eu enervado.

- Ele só foi ferido com esta espada ou algo mais? - pergunta o doutor.

- Acha que eu sei? Quando eu cheguei lá havia muitos inimigos caídos e muitos a atacar. - respondi eu.

- Certo. Quem mais estava lá? - pergunta o doutor.

- Nós. - responde Alice.

Atrás de Alice vinham Maya e Richard.

- Tobias tu podes salvá-lo. Tu salvas te-me dá outra vez. Salvá-lo por favor. - diz Maya com lágrimas a correr pelo rosto.

- Maya... Eu não sei controlar esse poder. Ele só aparece. Eu não sei o que fazer... - respondo eu triste.

Eu sinto um baque no coração ao ver Maya debruçada sobre o corpo do pai e fui-me abaixo nas pernas e fiquei de joelhos no chão.

- Alice o doutor Henriques perguntou se Jonathan tinha sido ferido antes disto. - disse eu.

- Não, ele não sofreu nenhum ferimento a não ser que se conte pelo kraken com quem ele lutou. - disse Alice.

- Kraken? Ah não... A situação ficou muito mais delicada do que eu pensava. - disse o doutor Henriques.

- Porque? - pergunto eu.

- Kraken tem veneno em alguns tentáculos e tem paralisante noutros tentáculos. - referiu o doutor Henriques. - Terei de fazer muitas análises para saber como e se dá para curar.

- Tem de fazer os possíveis. - diz Maya. - Por favor. Ele é o nosso pai. - pede Maya.

O pedido dela era de cortar o coração eu odiava ver ela neste estado e saber que não podia fazer nada para ajudar.

- O que podemos fazer? - pergunto eu.

- Vou ter de o colocar em crio Alice. É a melhor opção dele. - responde-me o doutor Henriques ao mesmo tempo que afirma para Alice o que devemos fazer.

- Concordo. - diz Alice.

- Como é a crio? Como fazem? - pergunto eu.

- É simples, o corpo fica congelado enquanto tentamos arranjar um método para curar. - explica o doutor Henriques. - Colocamos o corpo dentro de um género de cápsula que congela. - concluiu.

- Então o pai vai estar vivo mas congelado? - pergunta Maya. - Vai ser possível falar com ele?

- Não te sei responder a essas questões Maya. Nunca tivesse um caso assim grave. - respondeu o doutor Henriques.