Assim que chegamos às margens da escadaria, Zyan soltou um gemido de dor e caiu de joelhos, apertando a perna queimada com força. Eu me ajoelhei ao seu lado, preocupada com sua condição.
Nesse instante, me lembrei do elixir de cura que Jin havia me dado e rapidamente retirei o frasco da minha calça.
—Zyan, beba isso— disse, estendendo-lhe o frasco.
Zyan olhou para o frasco com hesitação, mas acabou aceitando. Ele bebeu o elixir de cura e imediatamente começou a sentir os efeitos. A expressão de dor em seu rosto diminuiu gradualmente, e eu pude ver a perna dele se regenerando diante dos meus olhos. Fiquei maravilhada com o poder daquele elixir.
—Incrível!— exclamei, ainda atônita com o que acabara de presenciar.
Zyan se levantou com dificuldade, mas agora parecia mais disposto a continuar em frente.
—Obrigado, Adhara. — disse ele, com um sorriso fraco no rosto.
Antes que eu pudesse responder, o chão sob nossos pés começou a tremer violentamente. Um estrondo ensurdecedor ecoou pelo ambiente, enquanto os escombros começavam a cair ao nosso redor. Meus olhos se arregalaram de pavor enquanto observava o local desmoronando rapidamente diante de nós.
—Rápido, temos que sair daqui! — gritou Zyan, agarrando minha mão e puxando-me com urgência.
Corremos desesperadamente em direção à grande escadaria que nos levaria ao topo daquele lugar. A cada passo, sentíamos a estrutura tremer ainda mais, como se o próprio subsolo estivesse implodindo. Meu coração batia descontroladamente no peito, e a adrenalina pulsava em minhas veias. O estrondo dos destroços caindo parecia cada vez mais próximo, uma constante lembrança de que estávamos em uma corrida contra o tempo. Conseguimos chegar ao topo da escadaria, ofegantes e suados. Olhamos para trás e vimos que o local havia sido completamente destruído. Apenas as ruínas do que havia sido um lugar majestoso permaneciam. Zyan e eu nos entreolhamos, sabendo que tínhamos escapado por pouco. Nesse instante, a areia começou a se mover, como se tivesse vida própria. Ela se fechou rapidamente sobre o local onde estávamos antes, cobrindo os vestígios daquela catástrofe. Um silêncio pesado pairou sobre nós, interrompido apenas pelo vento que soprava forte, levando consigo o som da destruição que acabáramos de testemunhar.
—Essa foi por pouco — exclamei, ainda tentando recuperar o fôlego.
Zyan acenou com a cabeça, visivelmente perplexo. Nos sentamos na areia, e após recolher a bolsa que estava próxima, Zyan retirou um cantil dela e me ofereceu. Bebi a água, sentindo seu frescor revigorante.
—Você lida muito bem com essas correntes — comentei, depois de alguns instantes. — Fiquei impressionada.
Zyan sorriu, um brilho de satisfação em seus olhos, antes de beber um pouco da água e guardar o cantil.
—Digamos que eu precisei alguns séculos para me especializar — respondeu ele.
Sorri em resposta, admirando sua destreza e habilidade com as correntes.
—Mas não posso tomar todo o crédito. Sua ajuda foi essencial para conseguirmos — acrescentou ele.
Assenti, sentindo uma sensação de orgulho e gratidão por nossa colaboração e trabalho em equipe.
—O que era aquele líquido que me deu para ingerir? — ele perguntou curioso.
—Ah, é um elixir de cura — respondi, mostrando-lhe o pequeno frasco. — Jin me deu. Ele disse que seria útil em nossa jornada.
Zyan assentiu, parecendo absorver a informação.
—E quanto ao artefato? — perguntei, recordando-me da dobradura em formato de lótus.
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A ÂNFORA MÁGICA
خيال (فانتازيا)Adhara Walker é uma jovem de 17 anos que desde muito pequena sonha em se tornar uma astrônoma renomada. E agora que está prestes a ingressar na universidade de astronomia, a jovem está determinada a passar as férias de verão focada nos estudos. Mas...