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• fifteen

Nezu havia finalmente anunciado a revogação das prisões feitas anteriormente; com a condição de todos aqueles da organização, que foram presos, estariam a vista dos heróis, estando em prisão domiciliar na, tão grande, escola de heróis UA, que, por sinal, estava em ruínas, pelas pessoas cada vez se interessando menos pelo heroísmo.

Izuku assistia tudo com um sorriso tóxico em seu rosto, seguido por cada membro da LOV que estava junto do esverdeado.

Finalmente seu plano havia dado certo, e nada havia saído de fora de seus planos.

No mesmo dia, após a anunciação de Nezu, os membros da organização foram levados todos ao centro de convenções, onde estava ocorrendo uma grande coletiva de imprensa, os jornalistas de incontáveis países do mundo estavam presentes, apenas para verem seus depoimentos.

Assim que chegaram, ainda algemados e com suas roupas alaranjadas da prisão, toda uma multidão começou a gritar, eufóricos, e, com um grande sorriso no rosto de cada um presente, desfilaram até o palco, onde uma grande mesa estava posta, com placas indentificando onde cada um iria ficar.

As fotos não paravam de ser tiradas a nenhum momento, com flashs iluminando cada vez mais a sala, e nenhum cansou de sorrir, esfregando na cara dos heroís o quão influentes se tornaral, enquanto mal humor estampado na cara dos heróis se tornava cada vez mais visível.

Nezu finalmente chama a atenção para si, e assim, começando seu discurso.

- chamei todos aqui para anunciar a decisão no qual nós, heróis, tomamos. — da uma pausa, muito dramática na visão do esverdeado, antes prosseguir sua fala — decidimos que iremos dar mais uma chance a eles, pelo o que passaram e suas atitudes heroicas que, mesmo sendo contra a lei não os impediram de continuar fazendo o bem; então com tudo isso, eu lhes convido para estudar na primeira e melhor escola de heróis UA. — fala orgulhoso de sua decisão enquanto todos presentes na sala ficavam perplexos com a fala programada pelo diretor.

Com toda certeza que aquilo não estava nos planos do esverdeado, porém conseguiria fazer um bom uso daquela oportunidade, a utilizando para proseguir ainda mais em seus planos.

- desculpe-me se parecer rude, porém eu ainda não sei se eu entendi direito. Depois de tudo o que passamos e sofremos nas mãos dos heróis, vocês ainda acham que o melhor a se fazer  para nos "concertar" seria nos fazer entrar em uma merda de escola, onde estão todas as pessoas responsáveis por estármos do jeito em que estamos? — Izuku pergunta se fazendo de desentendido, gerando ainda mais vaias aos heróis.

- não — sua voz falha um pouco enquanto tenta se explicar novamente — entendemos o  que vocês passaram, e queremos fazer algo para os compensar por isso, porém leis são leis e se quiserem continuar utilizando seus poderes para o bem precisão ter a devida autorização.

- se quando estávamos no poder do submundo o Japão estava muito mais seguro, porque precisaríamos de vocês? As taxas de criminalidade apenas subiram depois que fomos presos, isso não mostra o quão falha é o sistema utilizado agora e que sim precisaríamos de uma grande reforma? — exclama, desta vez, Kai enquanto segura a mão de Izuku por baixo da mesa, tentando não transparecer o quão nervoso estava naquele momento.

- isso sem contar que se nos tornarmos heróis teríamos muito mais problemas para agirmos, muitos impedimentos, teriamos  que cumprir leis. Atrapalharia nosso trabalho. — Twice complementa enquanto brinca com seus dedos, nem notando o quão importante foi seu momento de fala.

A cada hora os heróis eram mais vaiados, e em um tom de desespero Nedzu decide interromper todos os questionamentos sobre a estrutura heroica do Japão, finalmente se pronunciando.

- apenas queremos os melhores em nossa escola. — todos param imediatamente de fazer qualquer comentário, ofensivo, o que era a maioria, ou não. — realmente sentimos muito pelo o que houve com vocês, e os responsáveis serão devidamente punidos,  podem acreditar, porém de qualquer jeito precisamos de pessoas como vocês em nossa escola. Pessoas nas quais vêm o que está sendo ruim, que sofreu e está fora dos padrões que temos, para assim conseguirmos melhorar e enfim transformar nossa sociedade em uma segura e igual.

-  ora.... se vocês suplicam tanto por nossa presença assim... não vejo motivos de negarmos. — o sorriso surge nas faces dos heróis — porém queremos nossa liberdade. Temos direitos, se seus alunos podem ser livres, pelo menos aos finais de semana, também queremos. Isso sem contar com a mama, papa e Eri que não estão conosco.

- bom — a voz do diretor era trêmula — nós podemos — é cortado de maneira imediata pelo esverdeado, que não havia acabado de falar.

- também queremos estar a parte sobre as ações tomadas contra as pessoas nas quais nos fizeram mal. Queremos justiça e nenhum deles podem sair impunes. Nem que para isso nós precisamos ficar na liderança das medidas tomadas.

- SEU VILÃO DE MERDA, NÃO ACHA QUE ESTÁ PEDINDO DE MAIS — Endeavor começa a criar confusão porem é logo puxado para se sentar e ficar quieto novamente.

- não nos entenda mal Endeavor — Touya toma fala — não estamos afim de abusar da boa vontade de vocês, se quiserem podem até botar alguém para nos vigiar, como o Hawks por exemplo. — recebe um olhar irritado de Izuku, lhe mostrando, mais uma vez, o porque dele não poder tomar a fala em momentos importantes, até porque estava quase conseguindo a liberdade completa para eles.

- se me permite perguntar — Aizawa fala calmamente, enquanto media suas palavras de maneira cuidadosa — mas.... porque vocês escolheriam o terceiro maior pro-hero de boa vontade para vigia-los?

- conhecemos seu passado! — exclama Toga com um sorriso psicótico — ele é como nós, nos entende. Ele passou por maus bocados e, se não tivesse a intervenção da merda da comissão de heróis,  seria um de nós. — todos ficam chocados enquanto a loira falava de maneira certa — queremos ele conosco, até porque queremos mostrar que ele não está sozinho.

As falas da loira eram soltas, enquanto observava tudo ao seu redor, e brincava com a caneta em suas mãos, como se fosse uma faca.

- ele é maneiro!
não, ele é um saco — fala Twice, se contradizendo, enquanto girava sua cadeira de maneira divertida.

- e queremos um remédio para isso — fala Kai rapidamente enquanto apontava para Twice com desgosto.

- ignorem ele — o esverdeado o corta antes que mais alguém estragasse, ainda mais, seus planos — então já que o trato está feito, hoje é sábado, e vocês ocuparam tempo de mais de um dos nossos únicos dias livres. — levanta com os outros o seguindo — espero que vocês tenham um dia de merda heróis, e até segunda na aula. — saem quando uma bomba de fumaça toma conta do local, por cortesia de mr. Compress.