All for LOVE - Sasunaru

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As pessoas em Konoha não eram acostumadas com ameaças de guerra ou ataques de outras Vilas desde que os tempos de guerra haviam acabado e os Senju haviam estabilizado a vida, então qualquer estrangeiro que chegasse a Konoha era muito bem vindo.

Então as pessoas não estranharam quando dois desconhecidos encapusados entraram na Vila, andando lado a lado de forma calma. As ruas continuavam movimentadas, as pessoas felizes e simpáticas, o mundo sempre parecia o mesmo visto daquele ângulo.

Mas quando entraram em uma das ruelas que funcionavam como atalhos para chegarem aos Distritos da Casa de Fogo, shurikens voaram em sua direção, dando aos dois o trabalho de desviarem delas.

— Estrangeiros não podem entrar nessas ruas sem autorização — A voz firme soou nas costas dos dois, e ambos se olharam sorrindo.

— Não sabia que precisava de autorização — A voz mais rouca tirou o próprio capuz — Para entrar na minha casa, Princesa do deserto.

Temari arregalou os olhos e guardou o leque, se aproximando dos dois com um sorriso dançando em seus lábios.

— Não sabia que você era tão boa em arremesso de shuriken — Naruto tirou o próprio capuz, mostrando a bochecha cortada, com um sorriso enorme nos lábios.

— Machucou mais? — Sasuke se aproximou do loiro preocupado.

— Não, só isso, ainda bem que você quem estava segurando Kawaki, eu não tenho um olho mágico que prevê ataques — Riu, beijando a bochecha do marido.

— Deuses! Me desculpa Naruto, todos os Jounins foram colocados em alerta máximo para estrangeiros — Temari sorriu gentil — Podem ir, não vou mais interferir.

Naruto colocou novamente o próprio capuz e o de Sasuke, que estava com os braços ocupados segurando Kawaki por baixo do manto, e assim seguiram para o Clã.

O Clã Uchiha, apesar de homens armados e suprimentos de guerra passando de um lado pro outro, era um lugar bom, crianças corriam na rua sem medo e as mulheres ajudavam umas as outras em atividades de tecelagem, no vinhedo e comida para os jovens que estavam começando suas atividades no exército, Naruto sentia cheiro de uvas e álcool no ar, e aquilo durante os meses que passou morando com os Uchiha passou a trazer uma sensação de casa e carinho, mesmo que nem se comparasse aos cheiros que tinha no Clã Namikaze.

— É melhor pararem aí se pensam que vão fazer algo — Uma voz assustou os dois, que viraram e deram de cara com Shisui, segurando uma kunai em cada mão — Se estão pensando que vão conseguir levar esse Namikaze estão completamente enganados.

Os dois se olharam, sorriram e abaixaram os capuzes.

— Não consigo acreditar que alguém teria coragem de tentar sequestrar Deidara — Sasuke brincou, rindo ao ver Shisui chocado.

— Não vou fazer perguntas, mas saibam que Tia Mikoto vai estraçalhar vocês — O Uchiha abaixou a kunai e passou a frente dos dois, abrindo a porta.

— Me dá ele, sua mãe vai te apertar muito — Naruto pegou seu bebê no colo, beijando a bochecha da criaturinha adormecida e riu.

Seriam assinados a sangue frio.

Assim que colocaram os pés na sala, viram a coisa mais improvável que esperaram ver.

Deidara segurava uma garotinha de cabelos escuros nos braços e alimentava Akira, e Itachi estava no outro canto da sala tentando fazer uma garota loirinha parar de chorar.

E o choro da garota fez Kawaki começar a chorar.

— MAS QUE PO- — Rin tampou a boca de Deidara com pressa.