Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores colégios de Nova Orleans e acabar sendo transformada em vampira. Agora, tomada pelo triste desejo de se despedir de quem ama, ela volta par...
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Convidei Noah para ficar na minha casa, pelo menos até que meu pai chegasse ou quando ele precisasse voltar para a sua, a gente estava no meu quarto deitados na cama comendo m&m. Nós conversávamos sobre o meu vampirismo, ele parecia bem animado por eu ter, na palavra dele, poderes. O que até que me deixava animada, era o primeiro humano que ficava tão entusiasmado por eu ser uma vampira e isso estava me contagiando.
— Não, Noah, eu não posso correr sobre a água. Eu sou uma vampira, não Jesus Cristo. — respondo sorrindo, já era a milésima pergunta que ele fazia que não tinha sentido algum.
— Mas o garoto dos Incríveis consegue! Você já tentou? Só me calo se dizer sim. — insiste, me fazendo rir.
— É lógico que não tentei, mas que pergunta.
— Você nunca tentou nada — diz com tédio, mas vejo seus olhos se encherem de brilho quando ele se senta rapidamente e me olha — É isso, vou ser o seu treinador. Temos que testar os seus limites, Liz!
— Que testar limite o quê, garoto! — Exclamo, um pouco alto pela a ideia maluca, ele estava ficando doido — Virei uma cobaia por acaso?
— Ah, vamos! Vai ser legal. Você não pode só confiar no que te dizem. Só porque esses vampiros te disseram que você morre queimada sem esse anel, não significa que é verdade se você nunca viu ou tentou.
— Eu não vou tirar esse anel, Noah. — Afirmo, com os olhos arregalados.
— Mas e se você for diferente? E se você ficar mais forte? — pergunta me fazendo suspirar.
— Meu Deus. Você vai acabar me matando se eu seguir essa linha de raciocínio.
— Tá, ok... mas vamos testar outras coisas. Você precisa ter experiência. — avisa e eu bufo, sabendo que ele não iria desistir, e que mal haveria nisso? Não vou fazer nada muito louco como a ideia anterior e pode ser divertido.
— Tá bom. — digo, me deixando ser convencida, ele sorrir animado e até mesmo ansioso. — Mas só aceito se você prometer não se meter nesse mundo ou, sei lá, procurar outros vampiros por aí. Nem todos são bons e existem alguns bem diferentes de mim. — aviso, muito séria.
— Certo. Prometo não me meter no mundo sobrenatural. — concorda levantando sua mão direita e eu assinto satisfeita. — E quem mais sabe sobre você?
— Só a Bella, tive que contar pra ela.
— Teve? Você não queria contar? — pergunta, seus olhos demostrando toda a curiosidade possível.
— Você pode achar legal eu ser vampira e tudo mais, mas, eu não consigo enxergar o vampirismo como nada além de uma maldição. E tenho medo que a minha família me veja como o que eu acho que sou, um monstro apenas disfarçado por um cadáver aparentemente vivo.
— Liz... — ele lamenta e eu lhe envio um sorriso.
— Está tudo bem, já me acostumei com esse detalhe e Bella reagiu muito bem. — Informo
