Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores colégios de Nova Orleans e acabar sendo transformada em vampira. Agora, tomada pelo triste desejo de se despedir de quem ama, ela volta par...
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Eu sabia que iria sofrer quando chegasse a hora de me despedir e para ser sincera, eu tenho medo quando finalmente esse futuro próximo virasse o meu presente.
— Estou com sede. — digo mudando de assunto, percebendo como já estava agoniada por ficar sem me alimentar por alguns dias.
— Tem algumas bolsas de sangue no porta luvas. — diz e eu logo olho pra minha frente, descobrindo de onde vinha o forte cheiro de sangue.
Abro a portinha e vejo as bolsas dentro do compartimento, olho a tipagem sanguínea disponível e pego B+. Esperava que todas aquelas bolsas de sangue que Damon roubava não fizesse falta pra nenhum doente, pra ser sincera, era por isso que bebia direto da veia. Porque sabia que não iria fazer falta pra ninguém, no máximo pro meu alvo, porém eles iriam repor tudo que eu me alimento em menos de um dia.
A sensação de me alimentar era maravilhosa como sempre, não importava muito se era direto da veia ou da bolsa, era só uma questão de preferência, mas quando o sangue entrava em contato com minhas papilas gustativas era praticamente um choque de prazer. Eu me sentia bem, leve, a pessoa mais feliz do mundo. Percebi que a minha espécie não era tão diferente das dos Cullen, o sangue era a droga de qualquer vampiro. Nada poderia substituir isso, era um fato.
Tínhamos um instinto predatório, mas também tínhamos o lado humano e era esse lado que nos impedíamos de matar qualquer pessoa. Mas bebendo bolsa de sangue, nem a preocupação do lado humano estava lá.
— Pra onde vamos? — pergunto, após beber tudo.
— Vi que tem uma praia aqui por perto.
— La Push? — pergunto e vejo ele concordar — Eu vivia passeando por lá quando pequena, fica na reserva Olympic
O caminho até a praia foi tão rápido que só reparei chegar no lugar quando Damon puxou o freio de mão. A sensação de nostalgia me atingiu quando um forte vento fresco vindo das ondas, frio e salgado, tocou minha face, levando meus fios de cabelo para trás.
O lugar ainda era de tirar o fôlego. A água era verde-escura, mesmo ao sol, com cristas brancas, e quebrava na praia cinzenta e rochosa. As ilhas surgiam das águas em escarpas empinadas, alcançando cumes desiguais. A praia só tinha uma lasca de areia na beira da água; depois disso se alargava em milhões de pedras grandes lisas que pareciam uniformemente cinzentas à distância, mas de perto tinham todos os tons que uma pedra devia ter.
A linha da maré era tomada de enormes troncos trazidos pelo mar, embranquecidos pelas ondas salgadas, feitos ossos, alguns em pilhas na beira da floresta, outros deitados solitários, fora do alcance das ondas. Pelicanos flutuavam nas ondas enquanto gaivotas e uma águia solitária rodavam acima deles. As nuvens ainda circundavam o céu, ameaçando invadir a qualquer momento, mas por enquanto o sol brilhava corajosamente em seu halo de céu azul.
