Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores colégios de Nova Orleans e acabar sendo transformada em vampira. Agora, tomada pelo triste desejo de se despedir de quem ama, ela volta par...
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Não sabíamos para onde iríamos hoje, já que provavelmente nenhum lugar ficaria aberto até mais tarde na segunda feira, então optamos ir para a minha chácara.
O que seria melhor do que madrugar com seus amigos em uma chácara no meio da floresta com o estoque de álcool renovado? A não ser se você estivesse em um filme de terror, nada.
Eu e Noah resolvemos vim juntos já que morávamos mais perto um do outro, os demais vieram no carro do Diego. Eu havia passado o endereço para eles, então não foi difícil deles acharem a trilha correta.
Como hoje é segunda, papai ficou protestante de eu sair hoje a noite devido à escola amanhã, mas eu o lembrei de como eu era uma ótima aluna e que ele mesmo havia me aconselhado a me divertir um pouco, ele logo concordou, mas achou certo que eu deveria pelo menos ouvir sobre o diálogo +18 que os pais insistem em querer comentar com os filhos.
— Acho que chegou a hora de termos aquela conversa... — Ele disse, completamente envergonhado, no mesmo instante entendi onde ele queria chegar e fiz uma careta de desgosto.
— Pai... mamãe já fez questão de conversar comigo sobre isso, o senhor não precisa passar por essa vergonha também. — peço, séria, e ele nega com a cabeça, timidamente.
— Esse é o meu papel como pai. Bella disse que vocês conversaram sobre isso quando tinha 12 anos. Já devem ter esquecido. — ele alega e eu tento manter a mesma expressão, garanto que eu não havia esquecido de nada.
— Eu insisto em dizer que realmente não é necessário, pai. — alego, mas ele parecia decidido em continuar.
— Eu sei. Não é mais fácil pra mim, querida, acredite. — avisa olhando para os seus pés, talvez pensando em abrir um buraco no chão e eu suspiro, decidindo acabar logo com isso antes dele continuar essa conversa constrangedora.
— Eu não sou mais virgem há três anos. — revelo e o seu rosto fica ainda mais vermelho, porém, agora também estava em choque e ele me olhava com os olhos arregalados, seu coração parecia uma metralhadora em meus ouvidos. — Poisé, perdi a virgindade com um garoto da escola, ele era bonito e sabe como os adolescentes são, vivem cometendo erros. Mas ele me respeitou a todo instante, então não posso considerar um erro, só não me orgulho de ter feito isso com 16 anos e... com uma pessoa que eu não amava.
Ele não teve nenhuma outra reação quando expliquei, na verdade, diria que estava paralisado se não fosse sua expressão de horror no rosto que me fazia querer rir um pouco. Ficamos nos encarando por longos segundos até que ele finalmente se mexeu e esfregou o rosto com suas mãos.
— Nem acredito que minha filha não é mais a minha princesinha. — diz, sussurrando meio distante, me deixando triste.
— Ei! — reclamo, chateada, me levantando para sentar ao seu lado. — Eu sempre, sempre, vou ser a sua princesinha. Não aceito que isso mude de forma alguma, tudo bem? — pergunto o abraçando e sinto ele acenar com a cabeça.
