Mudanças Inesperadas (cap. 22)

116 15 1
                                    

࿇ ══━━━━ ✥🔥✥ ━━━━══ ࿇

Uma coisa arromântica acaba de me acontecer, totalmente fora do que eu imaginei, que ódio. Podia estar com cara de tacho olhando para a pessoa, detentora dos meus sentimentos e que não me reconheceu, mas por dentro eu morri.

Quem sou eu pra exigir alguma coisa de alguém como ele?

Suspiro e recobro a postura.

— Pode me soltar? — Contraio os ombros.

— Não, eu estive procurando por você e finalmente achei.

— É, eu tive que abandonar a ilha por causa de uns probleminhas. — Reviro os olhos para o lado para não encará-lo. — Nada demais.

— Nada demais? Você podia ter morrido, Dália!

— Isso não é da sua conta. — Uso a força para me soltar. — São os meus problemas.

— Claro que são da minha conta, eu tenho culpa nisso aí, não tenho?

— Você não se acha demais não? A minha vida não te diz respeito.

— Heh.... — Ele sorri e chega mais perto acariciando meu rosto. — Como consegue dizer isso pra mim?

Desvio o olhar inconformada franzindo as sobrancelhas.

— Olha pra mim e responde! — Seu semblante era de seriedade. — Como a sua vida não faz diferença para mim quando você é a chama que me mantém vivo.

Fecho meu punho e dou um soco de direita nele, o fazendo cair no chão. Em seguida o rendo no chão e ameaço mais um soco, mantia minha cabeça baixa escondendo meu rosto, eu não podia lidar com o que ele acaba de dizer.

— Mas que porra é essa, Dália?!

— Seu idiota... — Uma aura negra passa a sair de mim.

— Por favor não me mata, cara. — Protege o rosto com os braços. — O que foi que eu fiz? — Olha pela brecha entre os braços.

— Você... — Respiro pesadamente. — Você... — Ergo o minha cabeça para encará-lo, eu estava extremamente vermelha, quase não podia me aguentar de tanta vergonha. — Desgraçado! — Soco o chão com toda a força reunida no meu punho formando uma pequena cratera.

Ace engole em seco olhando para o lado onde eu soquei e novamente para mim em seguida.

— Não diga coisas assim logo depois de quase não me reconhecer, maldito! — Meus olhos marejam. — Achei que ia acabar tudo alí.

— Olha, me desculpa, mas veja vej-

— Cala a boca! — Ameaço outro soco.

— Não é que... — Tenta afastar o rosto. — As pessoas estão olhando. — Sorri de lado. — Mas se você quer continuar em cima de mim pra podermos dar uma demonstração em público pra eles, eu não me importo.

— O quê? — Realmente haviam pessoas nos olhando, reunidas em um círculo de xeretas intrometidos. — Isso é o cúmulo...

Mais uma vez estava em uma situação embaraçosa e meu humor não estava das melhores. Ergo minhas mãos e o tempo passou a ter a aparência do meu humor. Ventos de todas as direções e eu começaria uma tempestade. Talvez seja daí que vem a frase:

"Fazer tempestade em copo d'água"

— Saiam ou eu vou matar todos!

— Dália, para com isso.

— Cale-se ou vai sobrar pra você.

Acabo por ser impedida quando vejo as garras de uma ave me tirarem de cima de Ace.

— Acabou a confusão, parem de fazer baderna agora-yoi.

Acima havia o grande comandante da 1ª divisão dos piratas do Barba Branca, Marco, a fênix.

— Marco! — Os olhos de Ace brilham.

— E aí? Essa mulher está te dando problemas?

— Meio que sim, mas... — Coça a cabeça procurando palavras. — Ela é meio que... mais ou menos a minha namorada.

— O quê??! — Eu e a fênix dizemos em cojunto.





— Não tinha uma maneira melhor de explicar isso...

Agora, num local mais reservado, sem pessoas enxeridas ao redor, podíamos conversar melhor.

— Então era ela que você estava procurando? Ela é bem diferente dos cartazes.

— Pois é, eu mesmo quase não reconheci.

Viro o rosto cruzando os braços.

— Ela parece ser uma mulher complicada. — Fala cochichando escondendo a boca com as mãos. — Como foi arrumar uma doida dessas?

— Normalmente ela é menos arisca, mas isso leva tempo.

— Entendi. — Ele concorda com a cabeça. — Então você gosta das difíceis.

— É mais emocionante.

Uma veia salta na minha testa, enquanto eu ouvia os cochichos e risadinhas vindo dos dois.

— Eu estou aqui, idiotas!

— Ah, sim... — Marco sorri e limpa a garganta. — Muito prazer, senhorita Dália. — Mostra a mão para um cumprimento. — Eu sou Marco, dos piratas do Barba Branca.

— Eu sei quem você é. — Seguro a mão dele. — Quem não saberia, vocês são muito famosos. — Sorrio.

Ace chega perto da orelha de Marco.

— Eu não disse que ela muda da água pro vinho do nada?

Marco apenas ia concordando com as teorias do garoto.

— Você fica quieto, Portgas D. Ace. — Lanço um olhar mortal nele para que rapidamente volta ao lugar de cabeça baixa. — Vocês são amigos? Que coisa e são de bandos distintos.

— Ah, não, não, agora ele é um de nós-yoi.

— Hm? Sério? — Sorrio e logo em seguida me dou conta da situação. — Como é?!?

࿇ ══━━━━ ✥🔥✥ ━━━━══ ࿇

࿇ ══━━━━ ✥🔥✥ ━━━━══ ࿇

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
❝Portgas D. Ace❞: Um Garoto Problemático ✯Where stories live. Discover now