Escorregadio (cap. 6)

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Logo quando me deitei, simplesmente desmaiei e quando acordo, me sentia mais exausta ao dia anterior. Café, trabalho e Ace.

Passamos a maior parte do tempo em nossos cantos, de vez em quando, ele vinha me perguntar sobre as refeições ou o que eu estava fazendo. Talvez estivesse entediando, não julgo.

Resolvo largar um pouco o trabalho, para relaxar num banho, o dia está particularmente mais abafado.

Banho quente de ervas, era o que eu precisava naquele momento. Assim que termino, me encontrava num estado de relaxamento tão forte que não ouvia e nem via nada ao meu redor.

Pego minha toalha e abro a porta.

— Dália, o que é-

Me assusto na primeira coisa que vejo, em minha frente, ser esse moleque. Meus pés estavam molhados, deslizantes e me vi naquele estado de lentidão mental que anuncia a queda, enquanto eu gritava.

— Cuidado! — Ele bradava.

Numa parada brusca, sou segurada pela mão, volto minha atenção ao garoto que estava com aquele rubor pervertido no rosto.

Que raiva, que ódio.

Eu olhei pro meu corpo desnudo, sem toalha. Não sabia decidir entre ficar contrangida, com raiva, se queria me esconder ou se queria que o mundo explodisse naquele momento.

Viro o rosto avermelhado para o lado e sou puxada contra o corpo dele. Ace olhava para cima e me abraçou de modo que o meu corpo não ficasse a mostra.

Consegui sentir seus batimentos acelerados, seu corpo quente por conta do nervosismo. Duas engolidas em seco, suspiros.

— Tá tudo bem, eu não vi nada, fica tranquila.

Não consegui dizer alguma coisa de imediato, agora além de estar nua, estava entre os braços dele. Sua tentativa de me tranquilizar até que caiu bem.

Respiro fundo.

— Não tem problema se você viu. — Vacilo. — É-É bonito?

— Sim. — Sem sair da posição, sem deixar de olhar para o teto, respondia.

Talvez um sorriso involuntário tenha se formado no meu rosto.

— Atrevido. — Dou uma risada curta. — Fecha os olhos que eu te guio até a saída.

— Tá bom. — Fecha os olhos quase os espremendo.

Saio do abraço dele, o fazendo dar meia volta, seguro pelos ombros e o levo até a porta. Assim que ele sai, meu coração e a minha cabeça começam a explodir de emoção.

— Mas que porra aconteceu aqui?!! — Murmuro comigo mesma.

No meu surto interno, dessa vez pior que os outros, escondo o rosto com um dos travesseiros, para abafar meus gritos.

Pareço até uma adolescente de novo.

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❝Portgas D. Ace❞: Um Garoto Problemático ✯Where stories live. Discover now