Um garoto que me traz problemas bons demais para ser verdade, meu querido hóspede Portgas D. Ace, que em meio a sua jornada, retorna várias vezes aos meus braços.
Ace x OC
• Fanfic focada no desenvolvimento afetivo entre os personagens.
• Quase fid...
O garoto me estende a mão em cumprimento, eu a pego num aperto de mãos.
- Muito obrigado por me salvar e cuidar de mim, senhorita Dália. - Sorri.
Sorriso tão gentil e sincero, como se não houvesse malícia alguma naquele ser.
- Não foi nada, você só teve sorte de eu estar de bom humor. - Desvio o olhar.
- Tem alguma coisa pra comer aí? - Ace apalpa a barriga, que dá um ronco alto.
- Hmm, vejamos. - Me levanto para ir a cozinha, já dando o comando. - O cardápio do dia, Monique. - Em seguida inicia o preparo. - Logo, logo estará pronta a comida, até lá estarei trabalhando. - Aviso.
Após falar isso, volto ao meu laboratório e a dar atenção aos meus projetos. Me via distraída com a minha nova ideia e invenção.
Totalmente focada numa peça específica, pois necessitava de um certo cuidado, quando um barulho de algo caindo que me atrapalha, fazendo errar a solda.
Uma veia salta na minha testa e eu viro a cabeça na direção de onde escutei o barulho. Perto da prateleira, parado numa posição estranha e um sorriso de desespero.
- Você não deveria estar descansando, menino? - Disfarço minha irritação aparente com um sorriso e aponto para o objeto que estava na mão dele. - Deixa isso no lugar, é perigoso.
- Desculpa, é que eu tava cansado de ficar na cama e... - Coloca o objeto que deixou cair no chão de volta na prateleira, porém na posição errada a que eu tinha deixado. - E é isso... gomen. - Desvia o olhar com certa inconformidade.
Droga, novamente sendo fofo, ou sou eu que estou louca? Me viro para um lado que não fosse visível a ele, para que eu pudesse ter meus surtos internos, murmurando coisas quase inaudíveis.
Após me acalmar, me levanto e vou até ele, ajeitando o objeto no seu devido lugar.
- O que são essas coisas? - Ele indaga. - Parecem brinquedos.
- São armas.
- Isso?
- Sim, as vezes é necessário um disfarce, sabe? - Ativo o "brinquedo", que agora tinha outra aparência, de uma verdadeira arma.
Viro meu rosto para o lado, num sorriso nada modesto. - Criação minha.
- Você é muito talentosa, quase achei ser um brinquedo comum.
- Mas se tornam um grande problema quando de trata de crianças, tipo você. - Escondo o desdém com a mão. - Não se controlam.
- Ow eu não sou criança! - Franze o cenho, porém com as bochechas vermelhas pelo meu comentário. - Pra você saber, eu tenho 17 anos e dentro de alguns meses completarei 18!
- Ah, jura?
- Droga, me enganei achando que você era legal. - Cruza os braços, bufando pelo nariz. - E você teria quantos anos? - Me analisa com os olhos cerrados. - Pela aparência não é tão mais velha assim.
- Tenho 38 anos.
- Entend- - Engasga e tosse três vezes seguidas. - O quê??!
- Coé, nunca viu uma mulher madura não? - Suspiro. - Eu também não gosto muito desse fato, mas é a verdade.
- Bem que essa cor de cabelo me era estranha. - Pega uma mecha de cabelo minha. - Branco... Realmente é uma idosa.
- Quanta grosseria... - Murmuro.
Ace aproxima a mecha do rosto e dá uma fungada.
- Mas cheira a flores. - Abre um sorriso. - E é macio.
Meu rosto automaticamente ruboriza, sem pensar muito tiro a mecha de cabelo da mão dele e saio do laboratório.
- V-Vamos ver a comida... - Mudo bruscamente de assunto. - Você está com fome, não é?
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