Um Desavisado (cap. 1)

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Já é de manhã e eu posso me levantar, por algum motivo não consegui dormir durante essa madrugada, estive ansiosa e preocupada por algo que eu nem sei realmente do que se trata.

— Mas não vou me preocupar com isso. — Massageio com os pés num tapete de retalhos que ficava ao lado de minha cama. — Embora não faça bem pra ansiedade, eu preciso de um café...

Finalmente me levanto para ir a cozinha, ajeitando e retirando o tecido que incomodava minha região íntima, de maneira despreocupada.

— Monique, um café com pouco açúcar, com três gotas de limão e leite extra. — Peço.

Sem demorar muito, a cafeteira liga e prepara o meu pedido, dez segundos se passam e o meu café já estava pronto.

— Ótimo, você está cada vez mais eficiente, Monique! — Afago a máquina.

Eu adoro eficiência e não gosto de fazer esforço desnecessário, eu amo café, mas o fazê-lo toda vez era um saco. Por isso criei a Monique. O motivo deste nome se dá a uma garçonete muito fofa, que encontrei numa cafeteria na época que ainda trabalhava.

Monique 2.3 para ser mais exata, isso pelo fato de ter que fazer várias melhorias e manutenções para que se tornasse o que é hoje.

Ela me dá muito orgulho!

Após pegar o café, caminho até o alpendre de casa, para observar a manhã que se inciava na minha ilha particular de verão. Aquela visão sempre é satisfatória.

Esperava esfriar o café, sentindo o vapor quente em contato com o meu rosto e o aroma que subia pelas minhas narinas.

Um vento mensageiro atrapalha o meu prazer matutino, balança meus fios de cabelo para o lado, aquele vento que vinha no leste me arrepiou. Algo vinha de lá.

— Droga... Logo de manhã... — Reviro os olhos.

Deixo a caneca de café na pequena mesa que tinha perto e saio para ver o que se tratava. Uso o ar ao meu redor e flutuo, alcanço voo e vou em direção para onde o vento me dizia.

Ao chegar lá encontro uma pessoa na beira do mar, alguns estilhaços de madeira também estavam na areia. Pelo que vejo a tempestade do leste foi intensa e um desavisado foi vítima.

Será que está vivo? — Me agacho diante dele e verifico se ainda tem pulso. — Fraco, mas não vai morrer... Sortudo.

Envolvo seu corpo com ar, o levanto e o trago junto comigo para minha casa.

Por sorte dele estou de bom humor.

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❝Portgas D. Ace❞: Um Garoto Problemático ✯Kde žijí příběhy. Začni objevovat