Ace (cap. 2)

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Ao chegar em casa, deito com cuidado o menino que havia encontrado a beira mar. A julgar pela aparência, deve ter seus 16 ou 17 anos.

— Céus, o que um garoto assim está fazendo por esses mares? — Murmuro me questionando por conta dos perigos que este mar carrega.

Resolvi parar de pensar nas diversas possibilidades e me dispus a cuidar dele. Me aproximo para verificar com mais atenção, sua pele tinha alguns ferimentos e contusões.

— Deve ter sido difícil chegar aqui. — Entre murmurios sorrio. — Você me parece ser bem forte.

Suas roupas ainda estavam molhadas e sujas de areia, então as tirei, para cuidar dos pequenos ferimentos, distribuir os curativos e trocá-lo com roupas limpas. Assim que termino, ele parecia um pouco melhor.

A essa altura nada de acordar, finalizo dando um pouco de remédio, que para minha sorte, ele não relutou em tomar.

Resolvo sair de lá para fazer alguma coisa, vou para o meu laboratório trabalhar nas minhas invenções.

Passam-se algumas horas e saio, volto ao quarto que estava o garoto, que continuava dormindo. Me sento na cadeira para ficar ao lado dele, fintando-o e tentando desvendar a menor coisa que fosse, somente com sua face.

Sem perceber, me vi tocando no seu rosto, estava na temperatura corporal amena, então logo, logo poderia despertar. Tinha uma pele suave, embora as marcas de insolação se faziam presentes no seu rosto.

Pelo menos será um homem bonito, por mais que também pareça um delinquente.

Com o meu toque demorado, até demais, o garoto espreme os olhos, os abre semicerrado e desalentado.

— Você é algum tipo de anjo? — Olha para os lados. — Onde estou?

— Meu nome é Dália e você está na minha casa.

Ele se põe sentado, encostado na cabeceira com a mão na cabeça.

— Então eu não morri. — Sorri sem muita força.

— Não mesmo, vivinho da Silva. — Falo humorada dando tapas no seu ombro.

— Ai... Ai... — Reclama.

— Oh, me desculpe, usei muita força. — Recolho minha mão.

— Quando eu acordei, achei que estava sendo observado por alguma criatura celestial. — Suspira. — Mas se trata de uma ogra.

— Como é que é?

— Não, não é nada.

— E eu achei que tinha acertado em cuidar de um garoto que parecia ser fofo, mas se trata de um grosseiro sem educação alguma. — Bufo pelo nariz.

— Hey, não leva para o lado pessoal. — Dá uma risada curta. — Não sou nada fofo e tenho educação sim.

— Não parece... Mas enfim, quem é você?

— Me chamo Ace.

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❝Portgas D. Ace❞: Um Garoto Problemático ✯Where stories live. Discover now