O Vento Me Trouxe Problemas (cap. 13)

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Algum tempo se passa, para ser mais exata um ano foi embora, tive que ocupar minha mente com bastante trabalho, tanto ao ponto de olhar para mim no espelho e pensar:

"Preciso de férias"

Desse dia em diante, eu entreguei todas as minhas pesquisas ao governo mundial, que por sinal sempre pagam muito bem.

Mesmo que eu tenha recursos necessários para viver muito bem, não posso negar que a ciência é uma verdadeira paixão.

Mas quando se vive numa ilha tão isolada, é importante não automatizar demais as coisas, se as máquinas fazem tudo por você, o que serei eu? O que irei fazer?

No entanto, eu preciso me abster disso tudo por um tempo.

Fico diante do espelho usando o meu biquíni favorito, da cor branca tomara que caia.

Pode ser meio clichê, afinal meu cabelo é totalmente platinado, mas fica tão agradável aos olhos.

Aproximo meu rosto do espelho e verifico algumas marcas, cada ângulo. Meus seios também não estão do jeito que eu quero.

Viro de costas e... bom, meu bumbum não está tão ruim. Mas nada é tão bom que não possa melhorar.

É o que eu penso toda vez que entro na minha cápsula de tratamento estético.

Eu poderia dizer que isso foi criado por Deus, mas com certeza Deus não se chamaria Dália.

Uma inspirada seguida de um sorriso ao sair.

— Uma nova mulher. — Ponho o óculos de Sol.

Dou uma olhada por cima dos óculos para o símbolo do governo mundial que estava na parede alí em cima. A aversão no meu rosto era óbvia, sem perceber o dedo no meio já estava lá, na direção daquele troço.

— A sua sorte é que eu vivo uma vida muito boa. — Saio andando da sala, fechando a porta atrás de mim. — Jhonny Guei 0611, hoje você vai trabalhar!

Uma máquina humanóide ou ciborgue das bebidas geladas me acompanha, ele é tão dócil, só que a gentileza dele é em tantos níveis questionável.

— Eu tenho preferência por água de coco, mas também desejo alguns drinks alcoólicos.

— Entendido. — Ele fala com a voz robotizada.

Eu como uma grande cientista poderia transformar isso aqui em algo mais como os filmes juvenis de ficção científica, mas eu adoro a sensação de que estou num resort, bem tradicional e familiar.

É aconchegante.

Agora são 16h45 da tarde, vou apreciar o pôr do sol enquanto descanso numa cadeira de praia tomando água de coco. Relaxava recebendo os últimos raios de sol da tarde quase cochilando.

Ouve-se um som estrondoso, me assustando e quase me fazendo largar o coco no chão. Olho para os lados desorientada, até meu olho focalizar em alguém andando na minha direção, estava longe, praticamente na beira da praia.

Eu não sabia dizer se tinha chamas ao redor, ou se ele estava coberto de chamas, mas o que era aquilo, ele se explodiu?

Tiro os óculos escuros para ver melhor e sim, era um homem... Pegando fogo.

O pior de tudo é que ele não estava incomodado com as chamas, na verdade ele parecia estar sorrindo e de maneira assassina. Com certeza um usuário de akuma no mi.

— Ah, pronto o governo mundial se cansou de mim de vez. — Suspiro em cansaço. — Mandou um assassino.

Me levanto da cadeira e me alongo rapidamente, respiro fundo e concentro o meu haki em minha fruta. O poder da Kaze Kaze no mi me permitia usar o elemento da natureza: Vento. Uma logia.

Assim que solto a minha respiração, faço alguns movimentos suaves que vão se intensificando, o clima bonito passa a se fechar e correntes de ar tomam conta, criando um cenário perfeito para eu me movimentar.

Não queria estender isso e de maneira ofensiva eu provoco um tornado e o lanço na direção do homem, para que fosse atirado no mar.

Ao fazer isso, verifico se está tudo certo, eu dou as costas e se forma uma luz quente atrás se mim, eu viro novamente e o meu tornado mais parecia um redemoinho de fogo. De dentro dele, o homem surge num salto, com olhos enegrecidos pela sombra do chapéu de Cowboy, sorriso cintilante e um punho de fogo que vinha na minha direção.

No espanto eu caio na areia, em mais um delay eu via o fogo diante dos meus olhos, a poucos centímetros de mim e é quando ele para.

Quando foi que ele veio parar em cima de mim?

A mão em chamas tornou-se apenas um dedo que continha fogo, o que ilumina o rosto daquele... daquele.

Meus olhos arregalam e eu fico boquiaberta.

O sorriso dele se fechou e sua mão agarrou meu queixo, me puxando para um beijo não muito demorado. Após isso ele se desvincula indo ao canto do meu ouvido, como na última vez.

— Eu deixei de ser criança e você deixou de ser a mais forte. — Dava pra ouvir o movimento molhado que o sorriso dele fez ao se abrir. — É suficiente para você, Dália?

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❝Portgas D. Ace❞: Um Garoto Problemático ✯Onde histórias criam vida. Descubra agora