Um garoto que me traz problemas bons demais para ser verdade, meu querido hóspede Portgas D. Ace, que em meio a sua jornada, retorna várias vezes aos meus braços.
Ace x OC
• Fanfic focada no desenvolvimento afetivo entre os personagens.
• Quase fid...
Fomos até a praia, local aberto para algumas trocas de golpe.
- Me monstre a sua força. - Digo num sorriso despretensioso.
- Eu não vou pegar leve. - Me olha de cima abaixo. - Uma quase vice-almirante com certeza não é uma princesinha indefesa. - Se põe em posição de ataque esboçando um sorriso confiante. - Embora tenha a aparência. - Corre em minha direção para dar seu primeiro golpe.
- Ele deu uma de atacante. - Esquivo com facilidade. - Mas é muito lento.
- Tsk, não se afoba.
Por um momento, o garoto me surpreende com um "golpe surpresa", objetivando a região da minha costela. Consigo desviar, porém perco o equilíbrio, graças ao terreno arenoso me fazendo cair de bunda.
- Essa areia hein... - Me estende a mão, mas com um irritante sorriso debochado.
- Você é malvadinho. - Semicerro o olhar e abro um sorriso. - Mas recuso. - Me recomponho, volto a posição e início um pontapé frontal, seguido de um spin back kick.
O primeiro Ace esquiva, mas pela velocidades do ataque duplo, o seguinte apenas defende com o braço.
Ace tenta sucessivos golpes, com ambas as mãos e uso das pernas. Num momento em que ele abaixa a guarda durante o ataque, dou-lhe uma joelhada no estômago, seguida de uma cotovelada na cabeça, não tão forte. Somente para maltratar um pouco o ego dele.
- Ora sua... - Cai no chão de lado, sentindo a pancada.
Me sento ao lado dele e o afago no quadril.
- Recomponha-se, moleque. - Suspiro. - Se você fosse mais habilidoso não teria acontecido isso, confiança demais estraga.
- Ok. - Finalmente sai daquela posição e se senta. - Você é forte, eu admito.
- Obrigada. - Sorrio abraçando minhas pernas.
O rosto de Ace fica corado, desvia o olhar fazendo um bico.
- Mas eu vou ficar mais forte, você vai ver.
- Espero que sim, até porque esse rostinho é bonitinho demais pra acabar em Impel Dawn. - Bagunço o cabelo dele para irritá-lo.
- Eu nunca vou pra lá. - Bufa pelo nariz. - Sai, sai! - Sorri e se levanta. - Vou aproveitar essa vista bonita e mergulhar.
- Boa sorte. - Faço um gesto com a mão para que ele fosse.
Ace tira a camisa, dando visão a sua tatuagem no braço, que eu já tinha visto, mas não tinha dado atenção.
Ele corre em direção ao mar e se joga, aproveitando aquela água que, um dia eu também pude mergulhar.
- Droga, jovens parecem ser tão felizes. - Limpo uma falsa lágrima no canto dos olhos.
- Hey! - Ace sinaliza com a mão. - Por que não vem!?
- Eu não posso.
- E porque não? - Levanta uma sobrancelha em questionamento.
- Por que tenho o poder de uma Akuma no mi.
- Então é isso. - Sorri. - E qual seria seu poder?
Faço um pequeno gesto com a mão, que produz uma leve brisa sobre ele.
- E então?
- Você não sentiu?
- Sentir o quê?
Faço novamente um gesto com a mão, produzindo um vento mais forte que balança o cabelo dele.
- Ué? - Inclina a cabeça para o lado. - Acho que você está mentindo.
Aquilo me sobe os nervos, fazendo meu cabelo flutuar e pelo fluxo de poder serro o punho, o liberando numa rajada de vento que o derruba na água.
Ace surge na água novamente, com cara de tacho cuspindo água.
- Também não precisava disso, ô sua mal educada. - Suspira em cansaço. - Era só dizer "eu posso controlar o ar".
- Cala a boca. - Dou-lhe um soco de vento novamente. - Irritante...
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A essa altura da jornada de Ace ele ainda não conseguiu uma Akuma no mi.
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