Um garoto que me traz problemas bons demais para ser verdade, meu querido hóspede Portgas D. Ace, que em meio a sua jornada, retorna várias vezes aos meus braços.
Ace x OC
• Fanfic focada no desenvolvimento afetivo entre os personagens.
• Quase fid...
Ajeito o cabelo de Ace para trás, de alguma forma ele acabou ficando com uma aparência mais... Como poderia dizer?
— Aprazível.
— O quê?
— Nada. — Desvio olhar para o lado assobiando.
— Isso dá sono... — Boceja.
Ele parece um gatinho sonolento.
— Posso me deitar aqui? — Ele aponta para minhas pernas.
— Você parece uma criança. — Sorrio ladino. — Acha que eu sou sua mãe?
— Tem a idade. — Ergue as sobrancelhas fazendo uma expressão de obviedade.
— Que insolente. — Dou um peteleco na testa dele. — Eu jamais teria um filho tão mal educado quanto você.
Ace afaga o local do peteleco, me olhando e fazendo bico, mas logo se transforma em um sorriso.
— Então você pode ser outra coisa pra mim.
O encaro incrédula.
— Se enxerga menino!
— Poderia ser a minha avó.
Isso foi a gota d'água.
— Ora seu... — Falo com tremenda ira na voz, indo com meu punho direito na direção do rosto do garoto. — Me respeit-
O garoto sorri desviando do golpe, aproveitando a abertura, me puxando pelo braço deixando nossos rostos bem próximos, ele usa a outra mão emaranhando atrás da minha cabeça inclinando-a para trás.
— Nem mamãe, nem vovó, ela quer ser o quê? — Sorri de lado. — Acho que terei de testar.
Meu coração palpita na ansiedade, como assim estou nervosa com isso?
Ace se aproxima devagar, aos poucos sinto sua respiração aquecida na pele. Porém, entretanto eu não sou uma adolescente, sei controlar as coisas que eu sinto. Antes que ele pudesse terminar o que faria, eu o seguro pelo queixo nos afastando.
— Perdeu a noção, garoto? — Digo mostrando desdém. — Eu jamais deitaria com um homem, no seu caso garoto, fracote que perde pra mim em uma luta. — Inclino minha cabeça para o lado o encarando. — Se ponha no seu lugar. — Largo o queixo dele.
Após dizer isso me levanto limpando a areia, caminhando para casa com passos longos e apressados, deixando-o sozinho.
— Garoto fracote, né? — Observo ela entrar na casa. — Que mulherzinha... Tsk.. — Sorrio. — Ela não perde por esperar.
Fecho a porta do quarto atrás de mim, escorregando as costas até parar no chão, com a boca tampada e com o rosto queimando como um inferno.
— D-Desgraçado. — Falo com a voz falhada. — Eu devo estar muito carente pra isso acontecer...
Meu coração...
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