Um garoto que me traz problemas bons demais para ser verdade, meu querido hóspede Portgas D. Ace, que em meio a sua jornada, retorna várias vezes aos meus braços.
Ace x OC
• Fanfic focada no desenvolvimento afetivo entre os personagens.
• Quase fid...
Ace se levanta e caminha até mim, se sentando ao meu lado novamente, apoiando os braços em suas pernas e olhando o horizonte.
Por um tempo, ficamos em um silêncio um pouco desconfortável, eu devia falar alguma coisa? Enquanto tinha tais pensamentos, percebo um sorriso de lado, do moleque.
— Pra sua felicidade, estou indo amanhã. — Me olha sorridente.
— Tem certeza que está 100% para fazer isso? — Um lado de minha sobrancelha sinalizava dúvida.
— Não posso relaxar demais aqui, tenho uma aventura pela frente. — Suspira inclinando a cabeça para o lado. — E eu também devo ficar mais forte, olha o que você fez.
— Deve tomar mais cuidado, novato, a cada ano o mar fica cada vez mais perigoso.
— Qual foi? — Sorri. — Se for pra morrer sendo livre desse jeito, tudo bem.
Dou um soco no seu ombro.
— Não fala desse jeito, não se vai pro mar com a pretensão de morrer.
— Eu sei, eu só quis dizer que tudo bem pra mim o que venha a acontecer, desde que eu escolha aquilo.
— Humh... — Reviro os olhos para o outro lado. — Não gosto muito desse pensamento.
— Ihhh o que há?! — Ele aperta minha bochecha com certa força, trazendo meu olhar novamente para ele. — Que birra é essa? Pfft... — Tenta não rir. — Vai sentir minha falta é? Olha, a gente mal se conhece, acalma o coração, emocionada.
Bato no peito dele para fazê-lo ir pra longe, que insolente.
— Irritante! — Me levanto da areia, limpando atrás, com o intuito de ir para casa.
— Hey, hey eu tava brincando. — Segura meu braço. — Fica aí pô, larga o mau humor.
— Eu? Mal humorada? — Cerro os olhos.
— Senta aí, pô, acalma esse coraçãozinho. — Ele me puxa levemente para que eu retorne onde eu estava sentada.
— Você sempre é assim?
— Assim como?
— Abusado!
— Com você é divertido, você é meio esquentada, fica engraçado.
— Ora, seu... — Aperto o punho que vai em sua direção. — Você merece um soco, seu mau educado.
Ace sorri, pegando meu braço que ia em sua direção e me puxando pra um abraço, enquanto afagava minha cabeça de forma impertinente.
— Shh Shh passou, passou.
— Me solta, menino! — Me debato para sair do abraço.
— É tão difícil de domar quanto uma pantera... tsk... — Revira os olhos. — Se acalma aí, garota!
De alguma maneira, ele me fez parar de lutar contra aquilo, sua voz soava impetuosa.
Ele ficara irritado?
— Mas... O que é isso... — Olho para ele, que aos poucos me soltava dos braços.
— Fica só um pouco aí, vamos conversar, amanhã eu já irei embora. — Desvia o rosto, um pouco vermelho. — Me desculpa por eu gritar.
— Tudo... Bem... — Voltei ao meu lugar. — Essa sensação...
— O quê?
— Garoto, de onde você veio, quem é você?
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