Um garoto que me traz problemas bons demais para ser verdade, meu querido hóspede Portgas D. Ace, que em meio a sua jornada, retorna várias vezes aos meus braços.
Ace x OC
• Fanfic focada no desenvolvimento afetivo entre os personagens.
• Quase fid...
— Bem... Eu queria que você me explicasse o que é isto. — Mostra o objeto.
— Mexendo nas minhas coisas de novo... — Faço uma expressão de desaprovação, mas em seguida sorrio com a reação dele. — Isso é um Log Pose.
— Log Pose? Treco estranho.
— Então você veio para a Grandline, sem sequer saber o que é um Log Pose? — Suspiro em cansaço. — Não me admira ter vindo parar nessa ilha.
— Pra que serve isso?
— Tem a mesma premissa de uma bússola, mas a sua função é detectar o magnetismo presente em cada ilha, apontando o novo destino. — Aponto para a agulha. — Como pode ver, a agulha está apontando nessa direção, indicando a próxima ilha.
— Oh, entendi...
— Você precisa de um desses para navegar aqui, no mar imprevisível da grandline, é a única coisa confiável. — Estendo a mão para ele. — Vem cá.
O levo até o meu laboratório, na prateleira onde eu deixo algumas Log Poses e Eternal Poses.
— Como pode ver, além da Log Pose padrão, também tem essa. — Mostro a Eternal Pose. — Essa é um tipo de bússola especial, ao invés de detectar sucessivamente as ilhas, ela aponta somente para uma ilha. — Mostro o nome da ilha. — Essa é a Eternal Pose de Dália Island, acabei construindo duas, sem necessidade alguma...
— Você deu seu próprio nome pra essa ilha? — Fala com deboche óbvio.
— Ih, e qual o problema? Pra você saber, essa era uma ilha deserta, Log Poses não detectam essa ilha por conta de uma interferência climática, ou seja, eu sou a primeira moradora daqui, então tenho todo o direito. — Viro o rosto.
— É um nome muito bonito. — Sorri. — Mas qual é a dessa interferência?
— Bem, só dá pra chegar aqui por meio de uma Eternal, ou para os sortudos, como você, a tempestade do Leste. — Suspira. — Eu não entendo muito sobre clima e tempo, mas pega de surpresa diversos navio, que são varridos para a costa.
— Entendi... Então você também foi vítima dessa tempestade?
— Sim, certo dia eu estava num dos navios da Marinha, fazendo meu trabalho, bêbada... O resto você já sabe, no fim todos os meus subordinados foram mortos, sobrou eu e o meu material de trabalho, pelo menos uma parte.
— Pera aí, você era marinheira?
— Sim, perto de subir de nível e me tornar vice-almirante. — Enxugo uma falsa lágrima no canto do olho. — Meu salário aumentaria.
— Nossa, em outras possibilidades, talvez a gente lutasse por aí. — Dá uma risada.
— Como assim? Você por acaso é um pirata?
— Claro, por isso estou aqui.
— E você quase morreu e ainda pensa em lutar contra a Marinha... Crianças... — Faço estalidos de língua em desaprovação.
— Pra você saber, eu sou muito forte, com certeza daria uma coça em você! — Sorri confiante.
— Hehe vai nessa.
— Quer apostar? — Provoca.
— Não tem necessidade. — Sorrio de lado.
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